Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 22/08/2018

Nome: Basilio Fernandez Fernandez

Cidade: Feira De Santana

Resposta:
Os efeitos relativísticos como contração do espaço e dilatação do tempo não valem para os fótons, partículas sem massa que viajam à velocidade da luz. Deve-se notar que o fator de Lorentz, usado para calcular a dilatação do tempo ou contração do espaço, leva a uma divisão por zero para velocidades iguais à da luz, essa expressão simplesmente não pode ser aplicada.

Envio: 17/07/2018

Nome: João Vitor Ramos Da Silva

Cidade: Presidente Prudente/Sp

Resposta:
Translação é a órbita da Terra em torno do Sol que define o ano. Revolução é outro nome para o movimento de rotação do planeta em torno de seu próprio eixo, que define o dia.

Envio: 29/06/2018

Nome: Carl Sagan

Cidade: Presidente Prudente

Resposta:
Os anos são contados pelo chamado "ano trópico", ou seja, o ano definido pelo ciclo das estações. Sua duração é de 365,2421897 dias.

Envio: 19/06/2018

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
Não é possível fazer a analogia dos domínios magnéticos presentes em materiais sólidos como o ferro para entender-se o interior do Sol. Ele é composto em sua esmagadora maioria por hidrogênio (90% dos átomos) e hélio (9% dos átomos) na forma de plasma, ou seja, gás ionizado. O campo magnético solar é mantido pelo efeito-dínamo do núcleo em rotação: cargas elétricas girando rápido geram campos magnéticos.

Envio: 17/06/2018

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
Existem apenas especulações sobre essas relações. Um exemplo é a chamada "pequena idade do gelo" na segunda metade do século 17, quando as temperaturas baixaram muito em todo o planeta. Essa fase coincidiu com um período em que não foram observadas manchas solares, que já eram conhecidas desde o início do mesmo século. Mas tais relações são muito vagas, mesmo entre os climatologistas existe discordância sobre essas relações e não existe nenhuma chance de previsibilidade sobre esses fenômenos.

Envio: 12/06/2018

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
O Sol está atualmente em sua fase de "meia vida", a mais longa e mais estável de qualquer estrela, que tem o nome técnico de "sequência principal". Daqui a aproximadamente 5,5 bilhões de anos ele esgotará o hidrogênio de seu núcleo e iniciará as fases pós-sequência principal. Essas fases são mais rápidas que a mesma mas estão longe de ser instantâneas. Após sair da sequência principal ele ficará algumas centenas de milhões de anos na fase de subgigante até se transformar em uma gigante vermelha. O processo todo, do final da sequência principal até o início da fase de gigante, deve durar em torno de 1,5 bilhões de anos.

Envio: 01/05/2018

Nome: Matheus

Cidade: Ribeira Do Pombal, Ba

Resposta:
A porcentagem do aumento do diâmetro é a mesma, claro. Mas a do brilho não já que na Lua Nova não vemos a parte iluminada do disco. Se víssemos ainda assim a porcentagem de aumento do brilho seria um pouco diferente pois a face da Lua que é oposta à Terra tem relevo diferente (e consequentemente refletividade um pouco diferente) da face que vemos.

Envio: 25/04/2018

Nome: Daniel Calixto Dos Santos

Cidade: Paulo Afonso, Ba

Resposta:
Exatamente. Existe uma pequena diferença entre o diâmetro polar (que é menor) e o diâmetro equatorial da Terra (que é maior), devido ao achatamento dos polos. O diâmetro polar é de 12713 km e o diâmetro equatorial é de 12742 km, uma diferença de 0,23%.

Envio: 18/04/2018

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
A evolução de uma estrela como o Sol acontece num ritmo muito lento. Nenhuma alteração significativa no fluxo de energia solar recebida na Terra será percebida por pelo menos um bilhão de anos. Assim sendo, as variações de temperatura na Terra não podem ser atribuidas a variações no fluxo de energia recebido do Sol. É possível sim prever quando o Sol vai esgotar o hidrogênio do seu núcleo e se expandir, virando uma gigante vermelha. Isso vai ocorrer em 5 bilhões de anos aproximadamente.

Envio: 09/04/2018

Nome: Vinícius Lorran

Cidade: Taguatinga, Df

Resposta:
O eixo da terra faz um movimento chamado de precessão, como um pião. Enquanto a Terra gira em torno de seu eixo uma vez por dia, seu eixo precessiona, dando uma volta a cada 26.000 anos. Isso significa que as estrelas que estão próximas aos polos celestes atualmente, deixarão de estar dentro de algumas centenas ou milhares de anos. Por outro lado, o eixo tem uma inclinação de 23,5 graus em relação a uma perpendicular ao plano de sua órbita em torno do Sol. Essa inclinação tem o nome de obliquidade da eclíptica e é constante (a menos de pequenas oscilações), o que mantém a estabilidade desse movimento é a própria rotação: pela própria validade das leis físicas de conservação, essa inclinação, que surgiu quando o próprio planeta se formou, só seria alterada por ação de uma força externa muito grande, o que não é possível na prática.

Envio: 22/03/2018

Nome: Miriam Bomfim De Moraes Neves

Cidade: Senhor Do Bonfim

Resposta:
O instante do equinócio é muito claro: ele ocorre quando o Sol cruza o equador celeste de sul para norte (equinócio do outono austral, em março) ou quando o Sol cruza o equador celeste de norte para sul (equinócio da primavera austral, em setembro). No calendário essas datas podem cair em dias diferentes devido ao modo como contamos o tempo. O Calendário gregoriano, que utilizamos, conta o ano num número inteiro de dias que pode ser 365 ou 366 quando são anos bissextos, mas a duração exata do ano é de 365,2422 dias. Essa diferença de aproximadamente 5h48m a cada ano desloca a hora do equinócio no calendário. No primeiro ano pós um ano bissexto, a diferença é de pouco menos de 6 horas em relação ao ano anterior, no ano seguinte já será perto de 12 e no outro perto de 18, até que a diferença zera no próximo ano bissexto. Além disso, locais diferentes do mundo terão os equinócios e solstícios em horas diferentes (e as vezes até em dias diferentes) devido às diferenças de fuso horário. Nos catálogos astronômicos usa-se em geral o Tempo Universal para definir os instantes dos equinócios e solstícios.

Envio: 21/03/2018

Nome: Miriam Bomfim De Moraes Neves

Cidade: Senhor Do Bonfim

Resposta:
Se não houvesse essa inclinação, a cada lua cheia ocorreria um eclipse lunar e a cada lua nova ocorreria um eclipse solar. Ou seja, ocorreria um eclipse lunar e outro solar em cada lunação.

Envio: 26/01/2018

Nome: Tiago Viana

Cidade: Aracaju

Resposta:
Não, a órbita da Terra em torno do Sol é estável a a distância média não varia de ano a ano. Essa órbita não é um círculo perfeito e sim uma elipse, então em momentos diferentes do ano a Terra pode estar um pouco mais próxima ou um pouco mais distante do Sol. Essa variação chega a apenas 3% da distância, o que é muito pouco e não tem influência no clima.

Envio: 11/01/2018

Nome: Carlos Antonio Aoun

Cidade: Itajubá, Mg

Resposta:
A Terra gira em torno de seu eixo porque existem dois movimentos distintos: a rotação em torno do próprio eixo e a rotação em torno do centro de massa do sistema. A rotação em torno do eixo define o dia, e aquela em torno do centro de massa do sistema define o mês lunar.

Envio: 25/12/2017

Nome: Vitória Reis Werner

Cidade: Gurupi, To

Resposta:
De fato, as evidências indicam que a Lua surgiu do impacto de um grande corpo (mais ou menos do tamanho de Marte) com a Terra, o que aconteceu entre 50 e 100 milhões de anos depois da formação do sistema solar, quando todos os planetas ainda eram bolas de rocha incandescentes. O que faz as rochas lunares diferentes daquelas da Terra é o ambiente onde elas permaneceram durante os 4,6 bilhões de anos de existência da Lua. A falta de atmosfera possibilitou a incidência de partículas solares carregadas, que na Terra são "blindadas" pela atmosfera e pelo campo magnético terrestre. As rochas lunares são bombardeadas por essas partículas, adquirindo propriedades diferentes das da Terra. Da mesma forma, a gravidade bem menor (1/6 do que temos na Terra) fez com que outras características das rochas de lá sejam bem diferentes das da Terra. A composição química por outro lado não difere muito das rochas terrestres pois os elementos químicos encontrados nas crostas de ambos os corpos são os mesmos. As diferenças mais importantes são na estrutura dos minerais, devido às diferentes condições ambientais da Terra e da Lua ao longo da existência do Sistema Solar.