Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 04/07/2017
Nome: Fernando A. Martins
Cidade: São Paulo
Resposta:
A estrela polar está na direção do polo norte celeste, que é a projeção no céu do polo norte terrestre. Estando na direção do polo, o movimento diurno do céu, que é consequência da rotação do nosso planeta, não pode ser visto na mesma, ela fica sempre na mesma posição no céu. Mas para entender o a ausência do movimento anual é preciso lembrar que as estrelas estão muito mais distantes que os 150 milhões de km que nos separam do Sol. Assim, se a Terra está de um lado ou do outro do Sol, a diferença angular na posição das estrelas, também chamada de paralaxe, é muito pequena e não pode ser percebida sem instrumentos. Claro que isso não vale apenas para a estrela polar, vale para todas elas: a posição das estrelas em relação aos polos celestes e ao equador celeste não mudam ao longo do ano.
Envio: 25/06/2017
Nome: Felipe Rodrigo
Cidade: Pinheiral
Resposta:
A Lua está em órbita estável em torno de nosso planeta desde que ambos se formaram, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Essa órbita é perfeitamente estável e a possibilidade de tal colisão é rigorosamente nula. Caso você queira fazer uma comparação com o asteroide que causou a extinção dos dinossauros, estima-se que ele tinha de 15 a 20 quilômetros de diâmetro e sua colisão causou a extinção de cerca de 75% das espécies na Terra. A Lua tem 3470 km de diâmetro! A colisão de um corpo com essas dimensões causaria o que se chama de "impacto esterilizante". A energia do impacto seria tão grande que a crosta da Terra se derreteria e nosso planeta voltaria a ser o que era logo que se formou: uma bola de material como ferro, óxidos e silicatos com temperatura na superfície de milhares de graus.
Envio: 29/05/2017
Nome: Semper Fi
Cidade: Caraguatatuba.
Resposta:
Sim, isso é possível. Como a distância do Sol (150 milhões de km) é muito maior que o diâmetro da Terra (12742 km), observadores situados em pontos diametralmente opostos têm alguns minutos para observar o Sol simultaneamente: um deles vê o bordo do disco solar sumindo no horizonte oeste e o outro vê o bordo do disco surgindo no horizonte leste. Além disso, existe o efeito óptico da refração atmosférica: como a camada de ar funciona como uma lente que distorce um pouco o feixe de luz do Sol próximo ao horizonte, o tempo de observação simultânea aumenta um pouco mais na prática.
Envio: 24/05/2017
Nome: Reynaldo A. C.
Cidade: Caraguatatuba
Resposta:
Não, isso não acontece nem para o Sol nem para a Lua. É uma impressão bem comum acharmos que o Sol (ou a Lua) tem diâmetro aparente maior quando está próximo do horizonte, mas esse efeito é uma mera ilusão de óptica. Essa sensação se deve ao fato que, próximo do horizonte, existem referências visuais para compararmos o diâmetro aparente do astro, tais como prédios, árvores ou um morro. No alto do céu não existe essa referência e nossa tendência é imaginar que ele tem diâmetro aparente menor.
Envio: 26/04/2017
Nome: Rafael Oliveira
Cidade: Sete Lagoas
Resposta:
É difícil mas não é impossível ver o Sol e a Lua cheia simultaneamente. É difícil porque, nessa configuração, a Terra está entre o Sol e a Lua, portanto nós daqui da Terra vemos todo o disco da mesma iluminado "por trás". Mas esse alinhamento raramente é perfeito, alias, quando ele é perfeito tem-se um eclipse lunar. Se o observador estiver num lugar ao norte do círculo polar ártico ou ao sul do círculo polar antártico (ou seja, a mais de 66,5 graus da linha do equador) é possível ver a Lua cheia e o Sol simultaneamente no céu quando for verão no respectivo hemisfério.
Envio: 12/04/2017
Nome: Rodrigo
Cidade: Magé
Resposta:
Este é um problema clássico de mecânica, todos os estudantes de física são apresentados a ele num certo momento. A resposta, desprezando as perdas por atrito, é que o objeto aceleraria até o centro da Terra e depois iria desacelerando até chegar no outro lado, depois cairia de volta e o movimento se repetiria. Este é um caso clássico de oscilador, o objeto ficaria oscilando entre um extremo e outro da trajetória.
Envio: 05/04/2017
Nome: Ronaldo Moraes
Cidade: Curitiba Paraná
Resposta:
Para obter a velocidade de rotação do nosso planeta em um ponto qualquer da Terra, basta multiplicar a velocidade no equador pelo cosseno da latitude. Se você está por exemplo em Curitiba/PR, cuja latitude é 25 25'40", vemos com auxílio de uma calculadora que o cosseno deste ângulo é 0,9031, portanto a velocidade de rotação será 1670 x 0,9031 = 1508 km/h
Envio: 09/03/2017
Nome: Ariel Inocêncio
Cidade: Campinas - Sp
Resposta:
Não, ao contrário! A rotação da Terra está diminuindo em consequência do lento afastamento da Lua, que é em torno de 2,5 cm por ano. Esse afastamento é consequência das forças de maré entre a Terra e a Lua. Não existem mecanismos físicos que acelerem a rotação de forma permanente, apenas mecanismos transitórios como grandes terremotos, porém eles não são suficientes para compensar a contínua diminuição da rotação pelo afastamento da Lua.
Envio: 14/02/2017
Nome: Fernando Pissuto Trevisan
Cidade: Campo Grande, Ms
Resposta:
Em princípio é possível determinar o afélio e o periélio da Terra medindo o diâmetro aparente do Sol ao longo do ano, para isto basta um filtro solar que possibilite observar o Sol e fazer a medida.
Envio: 16/01/2017
Nome: Ariel Inocêncio
Cidade: Campinas - Sp
Resposta:
O Sol sempre nasce na direção leste mas não exatamente no ponto cardeal leste, que corresponde ao azimute 90 graus a contar do norte. A direção exata (ou o azimute exato) do nascer e do pôr do sol variam de acordo com a estação do ano e com a latitude do observador. Para um observador no hemisfério sul, no verão, o Sol nasce um pouco mais ao sul, e no inverno um pouco mais ao norte.
Envio: 22/11/2016
Nome: Valnei Vieira Salles
Cidade: Boa Vista , Rr
Resposta:
Fotos da Terra e da Lua podem ser tiradas sim, mas não a partir de telescópios terrestres ou na órbita da Terra. Tais fotos são obtidas a partir de telescópios em sondas que viajam a longas distâncias. Uma sonda a caminho de Marte por exemplo poderia tirar fotos do sistema Terra-Lua sem problemas.
Envio: 04/10/2016
Nome: Thiago Zotelli De Oliveira
Cidade: Fortaleza
Resposta:
De acordo com a teoria da relatividade geral, toda e qualquer massa massa gera deformidades gravitacionais no seu entorno. Claro que para massas pequenas este efeito é desprezível porém para o Sol o mesmo pode ser detectado, só que tal detecção apenas é possível no caso de eclipses solares totais. Nesses casos, a posição das estrelas vistas muito próximas da direção do Sol é levemente alterada por causa da deformação do espaço-tempo na vizinhança solar. As irregularidades da coroa solar estão relacionadas com a complexidade e com as variações do campo magnético do Sol e não com sua massa.
Envio: 12/09/2016
Nome: Luiz Felipe Matzenbacher
Cidade: Viamão
Resposta:
Sim, em geral é possível vê-los simultaneamente sem problema nesta situação! Quando a Lua, o Sol e a Terra estão perfeitamente alinhados, ocorrem os eclipses solares ou lunares, mas em geral esse alinhamento perfeito não ocorre, isso porque o plano da órbita da Lua em torno da Terra não coincide com o plano orbital da Terra em torno do Sol. Estes planos são inclinados de 5 graus um em relação ao outro. Se essa inclinação não existisse, não seria possível observar o Sol e a Lua Cheia simultaneamente e teríamos eclipses solares a cada lua nova e eclipses lunares a cada lua cheia.
Envio: 11/07/2016
Nome: Douglas Maas
Cidade: Nova Ramada. Rs
Resposta:
Para um observador na Terra, a cada 29,53 dias a Lua dá uma volta completa e repete sua posição em relação ao fundo do céu. A esse período chamamos "mês lunar". Em função de seu rápido deslocamento em relação às estrelas, a Lua transita sobre várias constelações, ficando poucos dias sobre cada uma. Não existem catálogos permanentes da posição da Lua em relação às constelações porque o movimento da mesma é complexo, o plano de sua órbita não é o mesmo plano da órbita da Terra em torno do Sol e além disso o mesmo precessiona (o que define o ciclo dos eclipses). No link abaixo é possível calcular todas as informações para a Lua num dado dia e hora, incusive sua posição em relação às constelações: http://www.heavens-above.com/moon.aspx
Envio: 08/06/2016
Nome: Maria Eloisa
Cidade: Sinop
Resposta:
Porque, como todas as estrelas, ele produz energia em seu núcleo através de fusão nuclear. Quando essa energia chega na superfície solar, ela é emitida na forma de luz.
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