Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 31/08/2017
Nome: Pedro Flávio
Cidade: Queluz,Sp
Resposta:
Não, de modo algum! Na fase Nova a Lua está entre o Sol e a Terra, por isso nós daqui não podemos vê-la. Da mesma forma, no início da fase crescente ou no final da fase minguante vemos apenas um pedacinho da Lua sendo iluminado, mas isso não que dizer que a sombra da Terra esteja sendo projetada nela. Nós não estamos vendo todo o disco iluminado nesses casos apenas por conta das posições relativas do Sol, da Terra e da Lua. Nos eclipses lunares sim, a sombra da Terra é projetada na Lua, mas esse é um fenômeno relativamente raro.
Envio: 23/08/2017
Nome: Sérgio Manoel Do Nascimento
Cidade: Pirassununga-Sp
Resposta:
Em astronomia o termo sizígia significa alinhamento, portanto tanto as luas Cheias como as Novas resultam em marés de sizígia, que são mais extremas. Devido às características da força de maré, que é uma força diferencial, ela provoca bojos de maré na direção da Lua e na direção oposta à mesma. Assim sendo, tanto a Cheia quanto a Nova induzem marés extremas. Outro ponto importante a considerar é que o ciclo das fases da Lua de 29,53 dias NÃO É o período orbital da Lua em torno da Terra, que é de 27,32 dias. A diferença entre eles vem do fato que, enquanto a Lua gira em torno da Terra, esta se desloca em torno do Sol. Isso é importante porque em seu período orbital a Lua tem um momento de distância mínima da Terra, o perigeu, e um momento de distância máxima, o apogeu. O perigeu e o apogeu portanto não caem sempre nas mesmas fases. Quando a Lua Cheia ou a Nova coincidem com o perigeu, tem-se a Lua de Perigeu-Sizígia, também conhecida como Superlua, que provoca marés ainda mais altas que as Cheias normais.
Envio: 22/08/2017
Nome: Jean Misse
Cidade: Cachoeiro De Itapemirim
Resposta:
Em todos os eclipses solares a sombra se desloca de oeste para leste. Isso ocorre porque, em sua órbita em torno da Terra, a Lua se desloca com velocidade de aproximadamente 3400 km/h, enquanto que a Terra gira de oeste para leste com velocidade bem menor, de 1670 km/h no equador. Assim sendo, a sombra da Lua se move para leste com velocidade de 3400 - 1670 = 1730 km/h. Outra maneira de entender esse movimento é ver que o que causa o eclipse é o movimento da Lua e não a rotação da Terra. Essa animação da NASA ajuda bastante a entender a produção de um eclipse: https://svs.gsfc.nasa.gov/4579
Envio: 15/08/2017
Nome: Luigi
Cidade: Curitiba
Resposta:
Não é necessário um procedimento tão complexo assim para obter água em outros corpos celestes. A água é uma das moléculas mais comuns do universo e não é necessário extraí-la das rochas. Na Lua já está provado que existem depósitos de água congelada no interior de muitas crateras lunares, em pontos nos quais o Sol nunca bate. Assim sendo, seria muito mais simples extrair oxigênio e hidrogênio por eletrólise da molécula de água obtida desse tipo de depósito do que tentar extrair das rochas. Existem também grandes depósitos de água nas luas de Júpiter e de Saturno.
Envio: 13/08/2017
Nome: Edson Alarcão
Cidade: Goiânia-Go
Resposta:
Os raios crepusculares parecem mesmo irradiar de um ponto, geralmente próximo do horizonte. Esse é um efeito simples de perspectiva, causado pelo fato de estarmos olhando na direção de onde eles vêm. É um efeito análogo a olhar os trilhos de trem num trecho reto: eles parecem encostar um no outro no horizonte e virem se abrindo em nossa direção, mas evidentemente são paralelos. A aparente angulação vem do fato de olharmos na direção da origem. Com os raios solares acontece exatamente o mesmo.
Envio: 13/08/2017
Nome: R.
Cidade: São José
Resposta:
Inicialmente vamos esclarecer: não existem planetas errantes por aí que possam passar próximos da Terra! Mas apenas por hipótese, se um corpo grande se aproximasse da Terra o efeito seria o mesmo causado pela Lua: forças de maré induzidas pelo corpo provocariam alterações nas marés oceânicas. Num limite extremo de uma aproximação muito próxima, essas forças provocariam também movimentos das placas tectônicas e terremotos.
Envio: 12/08/2017
Nome: Michele
Cidade: Praia Grande
Resposta:
O diâmetro do Sol é 110 vezes o da Terra, assim, num modelo em escala no qual a Terra tem 2mm, o Sol terá 22cm de diâmetro
Envio: 11/08/2017
Nome: Jean Vinicius Schumann
Cidade: Três Passos,Rs
Resposta:
Você tem razão, o período de rotação de nosso planeta é de 23h56min04seg! Por que então dividimos o dia em 24 horas? A duração do dia é definida pelo Sol, um dia solar corresponde ao tempo transcorrido por duas passagens consecutivas do Sol pelo meridiano local do observador e esse tempo é de 24 horas. A razão dessa diferença é que, enquanto a Terra gira, ela também se desloca em sua órbita anual em torno do Sol. Assim sendo, o tempo para que o Sol cruze o meridiano local de um observador é um pouquinho maior do que as 23h56min04s que o planeta leva para dar uma volta completa em torno de si mesmo. Assim é que se chega nas 24 horas do dia.
Envio: 10/08/2017
Nome: Fernanda Silva
Cidade: Ipatinga Mg
Resposta:
Porque a Lua gira em torno da Terra. Nem sempre ela está oposta ao Sol, quando a observamos aqui da Terra. Quando ela está oposta, temos a Lua Cheia. Mas quando ela está nas fases Minguante ou Crescente, sua posição relativa dela em relação à Terra e ao Sol permite que nós a observemos mesmo durante o dia. Claro que nunca dá para observar ela durante todo o dia, assim como a Lua Cheia é observada durante toda a noite, mas por algumas horas é possível sim.
Envio: 10/08/2017
Nome: Michele
Cidade: Praia Grande
Resposta:
O Sol tem 110 vezes o diâmetro da Terra. Assim, fazendo um modelo em escala, se a Terra tiver 2mm, o Sol terá 22 centímetros.
Envio: 10/08/2017
Nome: Ronaldo Rodrigues Dos Santos
Cidade: Taubaté
Resposta:
Os calendários de mudança das fases da Lua estão corretos sim. Eles indicam o dia e hora em que cada fase se completa. Por exemplo: o dia e hora mostrados no calendário para a Lua Minguante indicam o instante em que exatamente 50% do disco da Lua está iluminado pelo Sol. Mas claro que uns dias antes já está havendo a transição de Cheia para minguante. O mesmo vale para qualquer fase: o dia e hora da Lua Cheia indicam o instante em que observamos 100% do disco iluminado pelo Sol, mas quando ele está com 90% ou 95% iluminado, já percebemos a Lua como Cheia.
Envio: 05/08/2017
Nome: Angelo Compri
Cidade: São Paulo
Resposta:
A observação das fases da Lua não depende da localização do observador na Terra, depende apenas da fase em si. O ciclo das fases da Lua dura 29,5 dias, muito maior do que o período de rotação da Terra que é de 24 horas. Assim, observadores em lados opostos da Terra vêm sempre a mesma fase da Lua, ainda que em horários diferentes em cada local. Se a Lua cheia for observada em São Paulo se pondo na direção oeste as 6h da manhã, ao mesmo tempo outro observador no Japão observará a mesma lua nascendo no horizonte leste às 18h. Esse é o efeito da rotação da Terra. Como a Lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra, não importa o local da observação, a mesma face sempre será vista.
Envio: 19/07/2017
Nome: Semper Fi
Cidade: São Paulo
Resposta:
Primeiro vamos definir o que é "terminador". Esse termo define a fronteira entre a região iluminada e a região escura sobre o disco da Lua. Na verdade esse conceito não vale apenas para a Lua, vale para qualquer corpo parcialmente iluminado. Entendido isso, é fácil ver que a direção da fonte de luz (no caso da Lua, a direção do Sol) deve ser sempre perpendicular à linha do terminador. Essa ilusão de óptica faz com que às vezes tenhamos a impressão do Sol não estar na direção perpendicular à linha do terminador. Ela é causada pelo fato que vemos o céu como se ele fosse uma casca esférica visualizada de dentro, a "esfera celeste" como falava-se na antiguidade. Como temos essa visão "curva" do céu, sem um retículo desenhado no firmamento como num planetário por exemplo, na falta de referências nosso cérebro produz essa ilusão de curvatura, como se os raios de luz fizessem uma "curva" no céu para iluminar a Lua. Esse é um efeito puramente visual, caso pudéssemos desenhar as trajetórias dos raios de luz no céu, como se faz em um planetário, veríamos que são rigorosamente retas.
Envio: 12/07/2017
Nome: Jean Viegas Alves
Cidade: Brasilia-Df
Resposta:
"Hunters Moon" é um termo usado no hemisfério norte para descrever a Lua Cheia que ocorre no mês de outubro. É um termo que vem do folclore dos povos nativos americanos e se refere à necessidade de caçar animais para guardar provisões para o inverno: os índios usavam a lua cheia de outubro, quando ainda não está muito frio, para caçar bastante e acumular alimentos para o inverno. Sem dúvida que é totalmente falso o boato de que o Sol e a Lua cheia aparecem um ao lado do outro nesse momento! Isso é fisicamente impossível. Como em todas as luas cheias, o que ocorre é o Sol se pondo no oeste no início da noite enquanto a Lua Cheia nasce a leste.
Envio: 05/07/2017
Nome: Natalha Alves
Cidade: São Paulo
Resposta:
Essa é uma diferença sutil, que poucos notam, mas existe mesmo! A razão dessas diferenças é que a órbita da Lua não é sempre exatamente a mesma. Isso pode ser entendido melhor se pensarmos no ciclo dos eclipses por exemplo: se a órbita da Lua fosse sempre a mesma, haveriam eclipses a cada ciclo de fases de 29,5 dias. Ou então jamais eles existiriam. O plano da órbita da Lua em torno da Terra é inclinado de 5 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol, e esse plano orbital da lua se move, ainda que mantenha sempre sua inclinação. Essas variações, combinadas com o fato de que a órbita da Lua é elíptica e portanto sua distância à Terra varia ao longo do ciclo, resultam em pequenas variações na aparência da Lua. Procure na internet alguma animação sobre o tema "libração da lua" e você poderá visualizar essas variações.
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