Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 25/04/2018
Nome: Daniel Calixto Dos Santos
Cidade: Paulo Afonso, Ba
Resposta:
Exatamente. Existe uma pequena diferença entre o diâmetro polar (que é menor) e o diâmetro equatorial da Terra (que é maior), devido ao achatamento dos polos. O diâmetro polar é de 12713 km e o diâmetro equatorial é de 12742 km, uma diferença de 0,23%.
Envio: 18/04/2018
Nome: Henrique Rozmyslak
Cidade: São Paulo
Resposta:
A evolução de uma estrela como o Sol acontece num ritmo muito lento. Nenhuma alteração significativa no fluxo de energia solar recebida na Terra será percebida por pelo menos um bilhão de anos. Assim sendo, as variações de temperatura na Terra não podem ser atribuidas a variações no fluxo de energia recebido do Sol. É possível sim prever quando o Sol vai esgotar o hidrogênio do seu núcleo e se expandir, virando uma gigante vermelha. Isso vai ocorrer em 5 bilhões de anos aproximadamente.
Envio: 09/04/2018
Nome: Vinícius Lorran
Cidade: Taguatinga, Df
Resposta:
O eixo da terra faz um movimento chamado de precessão, como um pião. Enquanto a Terra gira em torno de seu eixo uma vez por dia, seu eixo precessiona, dando uma volta a cada 26.000 anos. Isso significa que as estrelas que estão próximas aos polos celestes atualmente, deixarão de estar dentro de algumas centenas ou milhares de anos. Por outro lado, o eixo tem uma inclinação de 23,5 graus em relação a uma perpendicular ao plano de sua órbita em torno do Sol. Essa inclinação tem o nome de obliquidade da eclíptica e é constante (a menos de pequenas oscilações), o que mantém a estabilidade desse movimento é a própria rotação: pela própria validade das leis físicas de conservação, essa inclinação, que surgiu quando o próprio planeta se formou, só seria alterada por ação de uma força externa muito grande, o que não é possível na prática.
Envio: 22/03/2018
Nome: Miriam Bomfim De Moraes Neves
Cidade: Senhor Do Bonfim
Resposta:
O instante do equinócio é muito claro: ele ocorre quando o Sol cruza o equador celeste de sul para norte (equinócio do outono austral, em março) ou quando o Sol cruza o equador celeste de norte para sul (equinócio da primavera austral, em setembro). No calendário essas datas podem cair em dias diferentes devido ao modo como contamos o tempo. O Calendário gregoriano, que utilizamos, conta o ano num número inteiro de dias que pode ser 365 ou 366 quando são anos bissextos, mas a duração exata do ano é de 365,2422 dias. Essa diferença de aproximadamente 5h48m a cada ano desloca a hora do equinócio no calendário. No primeiro ano pós um ano bissexto, a diferença é de pouco menos de 6 horas em relação ao ano anterior, no ano seguinte já será perto de 12 e no outro perto de 18, até que a diferença zera no próximo ano bissexto. Além disso, locais diferentes do mundo terão os equinócios e solstícios em horas diferentes (e as vezes até em dias diferentes) devido às diferenças de fuso horário. Nos catálogos astronômicos usa-se em geral o Tempo Universal para definir os instantes dos equinócios e solstícios.
Envio: 21/03/2018
Nome: Miriam Bomfim De Moraes Neves
Cidade: Senhor Do Bonfim
Resposta:
Se não houvesse essa inclinação, a cada lua cheia ocorreria um eclipse lunar e a cada lua nova ocorreria um eclipse solar. Ou seja, ocorreria um eclipse lunar e outro solar em cada lunação.
Envio: 26/01/2018
Nome: Tiago Viana
Cidade: Aracaju
Resposta:
Não, a órbita da Terra em torno do Sol é estável a a distância média não varia de ano a ano. Essa órbita não é um círculo perfeito e sim uma elipse, então em momentos diferentes do ano a Terra pode estar um pouco mais próxima ou um pouco mais distante do Sol. Essa variação chega a apenas 3% da distância, o que é muito pouco e não tem influência no clima.
Envio: 11/01/2018
Nome: Carlos Antonio Aoun
Cidade: Itajubá, Mg
Resposta:
A Terra gira em torno de seu eixo porque existem dois movimentos distintos: a rotação em torno do próprio eixo e a rotação em torno do centro de massa do sistema. A rotação em torno do eixo define o dia, e aquela em torno do centro de massa do sistema define o mês lunar.
Envio: 25/12/2017
Nome: Vitória Reis Werner
Cidade: Gurupi, To
Resposta:
De fato, as evidências indicam que a Lua surgiu do impacto de um grande corpo (mais ou menos do tamanho de Marte) com a Terra, o que aconteceu entre 50 e 100 milhões de anos depois da formação do sistema solar, quando todos os planetas ainda eram bolas de rocha incandescentes. O que faz as rochas lunares diferentes daquelas da Terra é o ambiente onde elas permaneceram durante os 4,6 bilhões de anos de existência da Lua. A falta de atmosfera possibilitou a incidência de partículas solares carregadas, que na Terra são "blindadas" pela atmosfera e pelo campo magnético terrestre. As rochas lunares são bombardeadas por essas partículas, adquirindo propriedades diferentes das da Terra. Da mesma forma, a gravidade bem menor (1/6 do que temos na Terra) fez com que outras características das rochas de lá sejam bem diferentes das da Terra. A composição química por outro lado não difere muito das rochas terrestres pois os elementos químicos encontrados nas crostas de ambos os corpos são os mesmos. As diferenças mais importantes são na estrutura dos minerais, devido às diferentes condições ambientais da Terra e da Lua ao longo da existência do Sistema Solar.
Envio: 07/11/2017
Nome: Giovanna Barbosa
Cidade: Praia Grande-Sp
Resposta:
A Lua está de fato se afastando lentamente da Terra, mas essa taxa de afastamento é muito lenta, de apenas 2 centímetros por ano em média. Fazendo as contas, vê-se que essa taxa corresponde a um afastamento de 20 metros a cada 1000 anos, ou 20 km a cada milhão de anos. Em um bilhão de anos esse afastamento será de apenas 20.000 km, o que corresponde a pouco mais de 5% da distância atual da Lua. O afastamento vai diminuido aos poucos, até que a Terra e a Lua cheguem numa posição de equilíbrio tal que as forças de maré sejam mais fracas e a Lua vai parar de se afastar Em outras palavras, ela não vai desaparecer!
Envio: 17/10/2017
Nome: Ariel Inocêncio
Cidade: Campinas - Sp
Resposta:
As 88 constelações oficialmente reconhecidas apenas dividem a área do céu visto da Terra, não existe nenhuma consideração sobre distâncias dos objetos até nós. Em outras palavras, divisão do céu em constelações considera o mesmo como uma "casca esférica", sem levar em conta as distâncias das estrelas que definem cada uma delas. Por isso pode-se dizer por exemplo "a galáxia NGC 4993 está na constelação de Hidra", significando apenas que a galáxia em questão está na direção daquela constelação.
Envio: 05/10/2017
Nome: Vitor
Cidade: Rio De Janeiro
Resposta:
Sim, é possível observar a Lua por alguns minutos simultaneamente em lados opostos da Terra: quando ela está se pondo na direção oeste num determinado lugar, estará nascendo no leste no lado oposto da Terra e por alguns minutos os dois observadores poderão observá-la. Evidentemente, a fase da Lua será a mesma dos dois lados já que o ciclo das fases (também conhecido como mês lunar) tem duração de 29,5 dias e a rotação da Terra é de apenas 24 horas. Se ela estiver na fase crescente ou minguante, quando pode ser vista durante o dia, será vista do mesmo modo por observadores dos dois lados do planeta, é impossível um deles ver a Lua de dia e o outro simultaneamente vê-la à noite.
Envio: 13/09/2017
Nome: Pollyana
Cidade: Brasília, Df
Resposta:
Nenhuma mulher pisou ainda na Lua. Até agora só 12 pessoas pisaram lá, os astronautas americanos das naves Apollo 11,12,14,15,16 e 17, e apenas 2 de cada vez. Todos eles eram do sexo masculino. Todas as astronautas mulheres até agora só ficaram na órbita da Terra.
Envio: 13/09/2017
Nome: Kaique De Campos Moreno
Cidade: São Paulo
Resposta:
A luz que a Lua emite é apenas o reflexo da luz do Sol que incide sobre ela. Isso significa que ela tem todas as cores misturadas assim como a luz solar, essas cores podem ser vistas quando a luz é decomposta por um prisma, ou então naturalmente num arco-íris. Quando nós vemos a Lua durante o dia, o que ocorre nas fases minguante e crescente, de fato ela parece azulada. Isso ocorre porque a luz precisa atravessar a atmosfera da Terra para chegar até nós. Nossa atmosfera é composta por uma mistura de gases, oxigênio e nitrogênio, que têm a propriedade de espalhar com mais facilidade a parte azul da luz, por isso o céu é azul durante o dia. Durante o dia a luz da Lua se mistura com o brilho azul do céu diurno, por isso ela parece azul. Durante a noite isso não ocorre porque a atmosfera não está iluminada pelo Sol e vemos a Lua com o mesmo tom da luz do Sol.
Envio: 09/09/2017
Nome: Pollyana
Cidade: Brasília, Df
Resposta:
As chuvas de meteoros se repetem a cada ano, pois ocorrem quando a Terra, em sua órbita anual em torno do Sol, cruza a trajetória por onde passou um cometa ou asteroide. Mas a intensidade de cada chuva pode mudar bastante de um ano para outro, assim, é difícil prever qual será a maior em um ano específico. Em termos médios, as mais intensas chuvas de meteoro são as Eta Aquarídeas (6-7 de maio), as Perseídeas (11-12 de agosto) e as Geminídeas (13-14 de dezembro).
Envio: 09/09/2017
Nome: Narciso Menezes Bezerra
Cidade: Aracaju, Se
Resposta:
É possível observar a Terra do espaço em detalhes porque a velocidade relativa entre o astronauta e a mesma é pequena. É verdade que a Terra se desloca com grande velocidade em sua órbita em torno do Sol, essa velocidade é em média 30 quilômetros por segundo. Porém astronautas em órbita da Terra também estão na mesma velocidade pois se deslocam junto com a Terra. Eles não ficam "para trás". O mesmo vale para observações feitas da Lua pois a mesma acompanha a Terra em sua órbita em torno do Sol. E quanto ao movimento de rotação, é possível sim ver a Terra girando a partir do espaço. A Estação Espacial Internacional por exemplo dá uma volta em torno da Terra a cada 90 minutos aproximadamente. Existem câmeras na mesma que mostram esse deslocamento. Mas é claro que também é possível tirar fotos da Terra a partir da mesma sem que esse movimento atrapalhe. É como tirar fotos da Terra de dentro de uma avião por exemplo.
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