Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 08/07/2019

Nome: David Neme Muradas

Cidade: Palmas

Resposta:
Não, o ciclo das fases da lua não se alteraria com mudanças no eixo de rotação. Mas antes de tudo vale a pena lembrar que o eixo de rotação não muda sua inclinação! Ele apenas gira como um pião, mas muito lentamente, dando uma volta a cada 26.000 anos. Esse movimento é chamado de "precessão do eixo da Terra". A lua como um "sorriso" pode ser vista dependendo da latitude do observador. Observadores mais próximos ou mais distantes do equador terrestre, ou no hemisfério noite em relação ao hemisfério sul, veem a lua de forma diferente. Mas essa é apenas uma questão de perspectiva, baseada no ponto de observação em que a pessoa está.

Envio: 27/06/2019

Nome: Moisés

Cidade: Rj

Resposta:
A palavra "terra" vem do latim, onde significa "chão" ou "solo". Nas outras linguas latinas usam-se palavras semelhantes para nomear o nosso planeta, como Tierra (em espanhol) ou Terre (em francês). Os termos correspondentes em inglês, Earth, assim como em alemão, Erde, vêm do germânico arcaico e também significam "chão".

Envio: 25/06/2019

Nome: Moisés

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
Os estudos do Sol são feitos da mesma forma como as demais estrelas são estudadas, através da luz que vem dele. Com a vantagem de que, por sua grande proximidade, é possível estudar sua superfície em detalhes através de imagens de alta resolução. Existem diversos observatórios projetados especificamente para estudar o Sol, que observam o mesmo todos os dias. Existem também sondas também projetadas com essa finalidade que orbitam próximas dele.

Envio: 25/06/2019

Nome: Moisés

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
Porque a atmosfera gira com a Terra e além disso o campo gravitacional mantém nossos pés colados ao chão. Mas ainda assim percebemos facilmente a rotação da Terra observando que o Sol, a Lua e as estrelas todo o dia nascem no horizonte leste e se põem a oeste como consequência da rotação de nosso planeta.

Envio: 13/06/2019

Nome: Thainara Lorena

Cidade: Brasília

Resposta:
A composição química da Lua não difere muito daquela da Terra, sua crosta é composta basicamente de óxidos e silicatos. Os compostos mais abundantes na superfície são sílica, alumina, óxido de cálcio e óxido ferroso. Estima-se que no interior exista um núcleo de ferro similar ao da Terra. Esta composição foi determinada por sondas que fizeram análises de material lá mesmo, como as do projeto Luna, da União Soviética, e também por amostras trazidas para a Terra pelo projeto Apollo, que em 6 missões tripuladas entre 1969 e 1972 trouxeram para a Terra cerca de 380 kg de amostras. Nas últimas décadas várias sondas automáticas continuam a estudar a Lua.

Envio: 20/05/2019

Nome: Karina Souza

Cidade: São José Do Rio Preto

Resposta:
É o conjunto de raios que parte da Cratera Tycho. Essa é uma grande cratera de impacto localizada perto do polo sul da Lua. Uma de suas características mais marcantes é o conjunto de raios formados por material ejetado da cratera no momento da colisão e espalhados dela para fora, numa extensão que chega a 1500 km. Essas estruturas são tão grandes que podem ser vistas a olho nu, sem auxílio de telescópios ou binóculos.

Envio: 11/05/2019

Nome: Ruan Pablo Moreira Custódio

Cidade: Cosmópolis/Sp

Resposta:
Todos os dias cai material do meio interplanetário na Terra, são as chamadas "estrelas cadentes". Elas são pequenos fragmentos de material que se queima na atmosfera e são chamados meteoros. Eventualmente um corpo maior cai, não queima totalmente na atmosfera e chega ao chão. Esse material que chega ao chão é chamado meteorito. Todos os asteroides grandes o suficiente para causarem impactos globais têm suas órbitas monitoradas e não existe nenhum com risco de colisão com a Terra por no mínimo 100 anos.

Envio: 06/05/2019

Nome: Moisés

Cidade: São Gonçalo, Rj

Resposta:
A Terra não é exatamente redonda, é levemente achatada nos polos. Mas a diferença é pequena, no equador o diâmetro é de 12.756 km, mas se formos medir de um polo a outro, o diâmetro é de 12.713 km. A diferença é pequena, de apenas 43 km, mas é o suficiente para dizer que a Terra não é uma esfera perfeita.

Envio: 05/05/2019

Nome: Ivan Nogueira

Cidade: Suzano-Sp

Resposta:
A grande explosão solar de 1859, também conhecida como Evento Carrington, foi uma fulguração extremamente forte, maior que qualquer outro evento registrado nos últimos séculos, e que bombardeou a atmosfera da Terra de forma muito intensa com partículas carregadas. Ela provocou auroras polares muito fortes e visíveis em quase todo o mundo. Houve auroras boreais visíveis em regiões muito próximas do equador como Cuba e o sul do México; houve também auroras austrais vistas bem ao norte, como no norte da Austrália e no sul da África. Se um evento similar ocorresse hoje, é bem possível que as auroras fossem vistas próximas do equador.

Envio: 21/03/2019

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
Meteoros entram na atmosfera da Terra a velocidades altíssimas, tipicamente de 40.000 a 60.000 km/h. A essas velocidades o material é submetido a pressões muito grandes por causa da resistência do ar, frequentemente vindo a explodir. Outra possibilidade é que o material do meteoro vá se fragmentando pela fricção com o ar e se desagregue completamente.

Envio: 19/03/2019

Nome: Mara

Cidade: Curitiba

Resposta:
No hemisfério sul a lua crescente tem de fato a forma de um "C" maiúsculo e a lua minguante, a forma de um "D". Mas esse é o aspecto da lua vista do hemisfério sul! A partir do hemisfério norte, um observador vê a lua invertida: a crescente tem a forma de um "D" e a minguante, a forma de um "C". Mas essa diferença existe em função da latitude, ou seja, entre observadores nos hemisférios norte e sul. Como o Japão está no hemisfério norte, vê-se lá a lua invertida em relação a nós, porém observadores em qualquer lugar do hemisfério norte, tal como na Europa ou na América do Norte, vêm a lua como no Japão. Da mesma forma, uma observador na África do Sul ou na Austrália vê a lua como nós vemos do Brasil.

Envio: 18/02/2019

Nome: Francisco M. Feijó Vasques

Cidade: São Paulo, Capital

Resposta:
O início oficial do verão no hemisfério sul se dá quando o Sol fica diretamente sobre o Trópico de Capricórnio. A hora exata varia um pouco de ano para ano, em 2018 o verão iniciou as 20:23 do dia 21 de dezembro, no Horário Brasileiro de Verão. Este instante marca o máximo de iluminação solar no hemisfério sul, portanto é perfeitamente razoável que o início do Horário de Verão ocorra aproximadamente 2 meses antes dessa data e termine 2 meses depois. O dia exato da mudança de horário varia um pouco por razões práticas (as trocas são sempre em domingos e evitam-se dias de eleição por exemplo), mas são sempre feitas para a economia de energia nos meses em que a iluminação natural no hemisfério sul é maior. Por outro lado, as temperaturas são em média mais quentes no verão propriamente dito, entre dezembro e março, devido ao tempo que leva para o aquecimento da atmosfera e para o movimento das massas de ar.

Envio: 15/02/2019

Nome: Daiane

Cidade: Caculé

Resposta:
A órbita da Lua em torno da Terra não é um círculo e sim uma elipse, ou seja, as vezes ela esá um pouco mais próxima e as vezes um pouco mais distante de nosso planeta. Chama-se popularmente de superlua as ocasiões em que a Lua Cheia (ou a Lua Nova) coincidem com a máxima aproximação da lua com a Terra. Nessas ocasiões, por estar um pouco mais próxima, a Lua Cheia fica com diâmetro aparente 14% maior que a média, e também fica mais brilhante.

Envio: 11/02/2019

Nome: Joice Fernanda Marcato Ferraro

Cidade: Bebedouro

Resposta:
Inicialmente é importante lembrar que a Terra tem a Lua e ela não vai desaparecer, não existem mecanismos físicos capazes de "arrancar" a Lua de sua conexão gravitacional com a Terra. Caso a Lua não existisse desde a formação de nosso planeta, seu eixo de rotação seria mais instável pois a mesma age como "âncora" gravitacional. E foi a existência dessa estabilidade ao longo dos 4,6 bilhões de anos de existência de nosso planeta que permitiu a evolução da vida.

Envio: 05/11/2018

Nome: Ovatsug

Cidade: Sp

Resposta:
Sim, a partir dessa altitude já é possível ver a curvatura da Terra. Existem vários experimentos de balões que levaram câmeras e que mostram esse efeito. Se você procurar em um repositório de vídeos como o Youtube encontrará diversos assim.