Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 15/04/2021
Nome: Gabriel Guimarães Da Silva
Cidade: Brasília
Resposta:
Vamos supor que sua questão se refira à fase Cheia, já que nas demais a Lua, a Terra e o Sol estão dispostos como se fosse um triângulo. Ainda que a distância Terra-Lua seja muito menor que a distância Terra-Sol não tem nenhum problema em visualizar como a Lua é iluminada nas demais fases. Na fase Cheia, a Terra está de fato "na frente" do Sol para um observador na Lua. Mas ainda assim ela é iluminada! Isso ocorre porque o plano orbital da Lua em torno da Terra é inclinado de 5,1 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol. Assim sendo, na maioria das vezes a Lua está um pouco abaixo ou um pouco acima do plano orbital da Terra e é iluminada pelo Sol sem nenhum problema. Mas isso nem sempre ocorre, às vezes a Terra está exatamente "na frente" do Sol e encobre a iluminação da Lua. Quando isso ocorre, dizemos que está ocorrendo um eclipse lunar total. Todos os anos ocorrem pelo menos dois eclipses lunares.
Envio: 20/03/2021
Nome: Jonatas Campos
Cidade: Curitiba
Resposta:
Define-se como o dia e hora do equinócio o instante em que o centro do disco do Sol cruza o equador celeste, que é a projeção do equador terrestre na esfera celeste. Para um observador no polo, desprezando-se os efeitos da refração atmosférica a borda superior do disco do Sol apareceria no horizonte por alguns instantes, no que seria o "meio-dia" local, enquanto o Sol vai se deslocando do leste para o oeste junto ao horizonte local. Tomando-se em conta a refração, boa parte do disco solar aparecerá já que a refração é muito alta junto ao horizonte, chegando a um máximo de 35 arcmin aproximadamente para ângulo zenital de 90 graus. uma busca na internet revela que em repositórios de filmes como o Youtube existem alguns sobre o nascer do sol nos polos, ainda que feitos sem critérios técnicos.
Envio: 08/03/2021
Nome: Pedro
Cidade: São Gonçalo
Resposta:
Não, sondas podem mostrar a ocorrência de tempestades solares. Nos casos de tempestades extremas que poderiam danificar satélites de comunicação, o alerta dado por sondas poderia ser usado para colocar esses equipamentos num modo mais protegido, talvez desligando-os temporariamente, mas a sonda em si não tem como evitar que o jato de partículas de uma tempestade solar chegue à Terra.
Envio: 05/03/2021
Nome: Enzo Daniel Abreu
Cidade: São João Da Boa Vista
Resposta:
Como parte de seu ciclo de atividade de 11 anos, o Sol tem periodicamente ejeções coronais de massa pelo Sol, que são jatos de partículas carregadas ejetadas da superfície do Sol. Elas provocam as chamadas tempestades geomagnéticas, também conhecidas como tempestades solares. Elas são consequência do ciclo normal de atividade solar. Essas tempestades ejetam do Sol uma grande quantidade de partículas carregadas, tipicamente prótons e elétrons. Essas partículas, ao chegar na Terra, são direcionadas para os polos terrestres devido ao campo magnético de nosso planeta, esse efeito provoca as "auroras polares"de luminosidade esverdeada que se vê em fotos tiradas das regiões polares. Em alguns casos extremos, tais tempestades podem provocar interrupções em comunicações via satélite ou danos em redes de distribuição de energia.
Envio: 04/03/2021
Nome: Bruna
Cidade: São Paulo
Resposta:
Ela continuará a ser a Terra! Um eventual aquecimento exagerado da atmosfera apenas vai alterar as condições de habitabilidade do planeta. Em consequência disso, algumas espécies provavelmente irão desaparecer, como já aconteceu muitas vezes no passado. No final da última era glacial por exemplo, desapareceram animais como os mamutes e as preguiças gigantes. Note que o aquecimento não influi em nada no planeta em si, apenas em sua atmosfera.
Envio: 25/02/2021
Nome: Pedro
Cidade: São Gonçalo
Resposta:
As ejeções coronais de massa pelo Sol, que provocam as chamadas tempestades geomagnéticas, ocorrem com bastante frequência. Elas são consequência do ciclo normal de atividade solar. Elas são relativamente comuns e apenas os eventos extremos implicam em risco de problemas. Em casos de tempestades extremas poderia haver danos na rede de distribuição de energia e nas comunicações via satélite. A internet, por outro lado, é quase toda baseada em cabos submarinos de fibra óptica e não seria muito afetada. A partir de registros históricos, não existem casos de eventos catastróficos ligados a tempestades solares, só efeitos localizados e todos relacionados a problemas com comunicações e distribuição de energia. A título de curiosidade, veja no link a seguir uma lista das últimas tempestades solares extremas:
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_solar_storms
Envio: 26/01/2021
Nome: Gisele Botelho
Cidade: Manaus
Resposta:
A rotação da Terra não é absolutamente regular, ela tem pequenas variações com origens diversas. A variação mais importante é causada pelas marés, que são provocadas pela Lua e pelo Sol. O efeito das marés é lentamente desacelerar a rotação de nosso planeta, numa taxa de milésimos de segundo por século. Outras possíveis causas de variação na velocidade de rotação de nosso planeta são os grandes terremotos ou variações climáticas muito intensas. O resultado de tudo isso é que percebem-se irregularidades no período de rotação quando a duração do dia, medida pela rotação da Terra, é comparada com o tempo registrado pelos relógios atômicos, que são extremamente precisos.
A notícia que circulou recentemente foi que no ano de 2020 as diferenças detectadas foram um pouco maiores que a média, chegando a um máximo de 1,46 milésimos de segundo a mais em relação à duração do dia solar médio. Essas oscilações são normais e são completamente insignificantes para nós ou para qualquer forma de vida. Elas só são importantes para o sincronismo dos relógios atômicos que definem a hora oficial. A maneira de compensar essa diferença é incluir ou subtrair um segundo no Tempo Universal, caso isso seja necessário para sincronizar a hora definida pelos relógios atômicos com a hora definida pela rotação da Terra.
Envio: 20/12/2020
Nome: Jose Edimar Da Silva
Cidade: Boa Vista Da Aparecida
Resposta:
A Terra carrega sua própria atmosfera enquanto de desloca, portanto não é possível observar seu deslocamento pelo espaço a partir de um experimento simples. A maneira mais simples de constatar esse deslocamento é observar as estrelas ao longo do ano. Se observarmos o céu sempre numa mesma hora, as 22 horas por exemplo, veremos que as estrelas mudam de posição ao longo das semanas e meses. Isso ocorre em consequência do movimento da Terra em torno do Sol. A medida da velocidade deste deslocamento é mais complexa pois requer a determinação da distância Terra-Sol. Não há um experimento caseiro para isso. A título de curiosidade, a velocidade orbital média da Terra em torno do Sol é de 107.200 km/h.
Envio: 20/12/2020
Nome: Jose Edimar Da Silva
Cidade: Boa Vista Da Aparecida
Resposta:
A Terra de fato se desloca com grande velocidade em torno do Sol, e o sistema solar como um todo também se desloca, girando em torno do centro da nossa galáxia. Não sentimos esse deslocamento na nossa experiência diária simplesmente porque a Terra carrega sua atmosfera junto. Você poderia se perguntar por que não sentimos a própria rotação da Terra, já que um observador na linha do equador se desloca com velocidade de aproximadamente 1600 km/h. A resposta é a mesma: em seu movimento, a Terra carrega nossa atmosfera junto.
Envio: 19/12/2020
Nome: Daniel Maciel
Cidade: São Bernardo Do Campo
Resposta:
Essa possibilidade não existe. O único "freio" para a rotação da Terra são as forças de maré provocadas pelas pela Lua e pelo Sol e que resultam nos deslocamentos das massas de água dos oceanos de leste para oeste ou vice-versa, ou seja, as marés. Em função disso, a rotação da Terra lentamente desacelera. Há cerca de 100 milhões de anos o dia durava aproximadamente 23,5 horas por exemplo. Mas isso não quer dizer que no futuro a Terra irá parar de girar, apenas sua rotação ficará um pouco mais lenta. Nos cerca de 5 bilhões de anos que nosso planeta ainda tem antes que o Sol vire uma estrela do tipo gigante vermelha e ele desapareça, algumas horas a mais serão acrescentadas no dia, mas sem que a Terra pare.
Envio: 30/10/2020
Nome: Arícia Eleonor Moreira
Cidade: Belo Horizonte
Resposta:
De fato, conforme a fase da Lua, é possível vê-la no céu diurno junto com o Sol. Se a gente observar a Lua com cuidado, verá que a cada dia ela nasce no horizonte leste cerca de uma hora mais tarde em relação ao dia anterior. Isso acontece porque o ciclo das fases da lua dura 29,5 dias, ou seja, nesse tempo ela dá uma volta em torno da Terra. Se num certo momento nós aqui no Brasil estamos vendo o Sol e a Lua juntos no céu durante o dia, um observador no Japão (ou na China ou na Austrália) estará no período noturno e não verá nenhum deles. Mas algumas horas mais tarde, quando o Sol e a Lua já tiverem baixado no horizonte oeste para um observador no Brasil, ambos serão vistos por aquele observador no Japão. E obviamente, a fase da lua é a mesma vista por qualquer observador no mundo.
Envio: 04/05/2020
Nome: Marcos
Cidade: Lagoa Formosa, Mg
Resposta:
Sim, é verdade. O plano da trajetória da Lua em torno da Terra é inclinado de 5,2 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol. Essa diferença é pequena mas, se não existisse, a cada ciclo das fases da Lua teríamos sempre dois eclipses. A cada Lua Nova, a mesma se colocaria exatamente entre o Sol e a Terra e teríamos um eclipse solar. E a cada Lua Cheia a Terra se colocaria exatamente entre o Sol e a Lua e teríamos um eclipse lunar. Em outras palavras, a cada mês lunar, que é o ciclo das fases da lua, teríamos sempre dois eclipses. Devido a essa pequena diferença, os eclipses ocorrem apenas poucas vezes por ano, mas todos os anos eles ocorrem! Somando os eclipses solares e lunares, a cada ano ocorrem de 2 a 7 eclipses. Vale a pena lembrar também que o ciclo dos eclipses é conhecido há muito tempo, eles não ocorrem ao acaso.
Envio: 03/04/2020
Nome: Marcela Monges Silva
Cidade: Guarulhos/Sp
Resposta:
O que define o ciclo das estações do ano é a posição do Sol em relação ao equador terrestre. Quando o mesmo está exatamente sobre o equador, passando do hemisfério sul para o norte, inicia o outono para o hemisfério sul e a primavera para o hemisfério norte. Da mesma forma, quando o Sol incide verticalmente sobre o trópico de Câncer, inicia-se o verão para o hemisfério norte e o inverno para o sul. E analogamente, quando o Sol incide diretamente sobre o trópico de Capricórnio, começa o verão no hemisfério sul e o inverno no norte. Note que tudo se refere à posição do Sol, apenas chamamos de um modo em cada hemisfério da Terra, mas obviamente o tempo de cada estação, bem como os dias e horários em que iniciam e terminam, são os mesmos para os dois hemisférios.
Envio: 13/11/2019
Nome: William Zanete
Cidade: Chapecó
Resposta:
É exatamente isso. A partir de sua formação as estrelas começam a consumir o hidrogênio do núcleo, que aos poucos é transformado em hélio, para a produção de energia. Ao longo do tempo esse processo vai mudando as condições físicas do núcleo solar, em particular a densidade e a pressão. Essas alterações vão aos poucos alterando a taxa de fusão nuclear e a luminosidade vai aumentando. Em consequência desse processo contínuo, as condições para abrigar a vida como a conhecemos terão desaparecido daqui a cerca de 2 bilhões de anos.
Envio: 02/11/2019
Nome: Espedito Rabelo Dasilva
Cidade: São Paulo
Resposta:
Esse resultado requer cálculo diferencial, não temos como fazer aqui. Ele se baseia na ação da força gravitacional, ou seja, na lei de Newton. O resultado é aproximadamente 65 dias.
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