Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 07/03/2022
Nome: Isa
Cidade: Rio De Janeiro
Resposta:
A Lua pode ser vista de qualquer ponto na Terra. Claro que não é sempre nem a toda hora, mas em algum momento, qualquer observador na superfície da Terra poderá ver a Lua. Não existem locais impossíveis de observá-la.
Envio: 22/02/2022
Nome: Vicente Martinez Sobrinho
Cidade: Sao Paulo
Resposta:
Os períodos naturais são o dia solar de 24 horas definido pela rotação da Terra, o ano trópico de 365,2421 dias definido pela órbita da Terra em torno do Sol, e o mês lunar de 29,53 dias, definido como um ciclo completo das fases da Lua. A semana de 7 dias não é um período natural, sua duração não está relacionada a nenhum fenômeno celeste. Há historiadores que atribuem a origem da semana de 7 dias aos babilônicos, sua duração estaria associada aos 7 corpos celestes que se movem em relação às estrelas e que podem ser vistos a olho nu: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Envio: 12/02/2022
Nome: Eliane Gomes De Aguiar
Cidade: Jatei
Resposta:
Tempestades solares ocorrem com bastante frequência. Esse termo é usado quando partículas carregadas são ejetadas de algum ponto da superfície do Sol por uma explosão. Essas nuvens de partículas viajam pelo sistema solar e, em algumas vezes, a Terra está no caminho. Quando isso acontece, podem haver interrupções nas comunicações via satélite e nos sinais de rádio em algumas frequências, mas é muito raro que tais tempestades sejam intensas a ponto de danificar equipamentos. Em alguns casos extremos podem haver danos permanentes em satélites e em equipamentos de radiocomunicação. As tempestades solares são mais intensas a cada 11 anos, quando ocorre um máximo na atividade solar. O último máximo foi em 2013 e o próximo será em 2024.
Envio: 10/01/2022
Nome: João Acquafreda Neto
Cidade: São Paulo
Resposta:
Não, esse ponto fica numa linha imaginária traçada pelo centro do Sol e pelo centro da Terra, mas "atrás" da Terra em relação ao Sol, e situado a cerca de 1,5 milhões de km da Terra. Colocado lá e girando em torno do Sol com a mesma velocidade orbital da Terra, ou seja, uma volta em torno do Sol por ano, o telescópio estará numa posição estável, sua posição em relação à Terra não se altera. Em termos de distância, ele fica 4 vezes mais longe da Terra do que a Lua, mas ainda no sistema solar interno. Para saber mais, leia esse artigo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pontos_de_Lagrange
Envio: 14/12/2021
Nome: Geraldo José Ferreira
Cidade: Guarapuava Pr
Resposta:
As ejeções coronais de massa pelo Sol, que provocam as chamadas tempestades geomagnéticas, ocorrem com bastante frequência. Elas são consequência do ciclo normal de atividade solar, com máximos a cada 11 anos, seguindo o ciclo da atividade solar. Existem vários sites que fornecem o fluxo de partículas solares sobre a Terra como este:
https://www.spaceweather.com/
Veja o link abaixo. Ele dá a lista das tempestades geomagnéticas extremas das últimas décadas:
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_solar_storms
Como se pode ver, elas ocorrem com razoável frequência.
Em casos de eventos extremos, que felizmente são bem raros, poderia haver danos na rede de distribuição de energia e nas comunicações via satélite. A internet, por outro lado, é quase toda baseada em cabos submarinos de fibra óptica e não seria muito afetada.
Envio: 07/10/2021
Nome: Themis Sioares
Cidade: Poa
Resposta:
O período de rotação da Lua em torno de seu eixo é igual ao seu período de translação em torno da Terra. Dessa forma, aqui da Terra vemos sempre a mesma face da mesma.
Envio: 22/09/2021
Nome: Daniel
Cidade: São Paulo
Resposta:
Faça uma foto da posição do Sol no céu a cada dia do ano (ou a cada semana se não quiser muitas fotos), mas sempre na mesma hora, no mesmo lugar e com a câmera na mesma posição. Depois superponha tudo! Você terá construído um analema, uma figura que tem a forma de um "8" inclinado em relação ao horizonte. A existência do analema se deve à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol e também ao fato de que a órbita de nosso planeta é excêntrica, ela não é um círculo perfeito e sim uma elipse. Em outros planetas o analema será diferente porque as inclinações dos eixos dos planetas e a excentricidade de suas órbitas são diferentes entre si.
Envio: 27/08/2021
Nome: Rômulo Pinheiro
Cidade: Rio De Janeiro
Resposta:
As constelações visíveis no inverno NÃO SÃO as mesmas visíveis no verão. Seu raciocínio está totalmente correto: tomando, por exemplo, o céu visível no solstício de inverno, apenas metade da esfera celeste é visível, a outra metade está na direção do Sol e portanto não é visível. Passados 6 meses a Terra percorre metade de sua órbita em torno do Sol e outra fração do céu noturno fica visível. Sugerimos que você instale no seu computador um programa tipo planetário virtual como Stellarium ou Cartes du Ciel (ambos são gratuitos e têm versão em português), com eles você poderá visualizar o céu visível em sua cidade em qualquer dia do ano e qualquer horário da noite.
Envio: 26/08/2021
Nome: Kalinka
Cidade: Araraquara-Sp
Resposta:
Não, as estrelas que estão no céu no período iluminado do dia, e que portanto não vemos, estão na direção do Sol ou próximas dele no céu. Elas só serão visíveis depois de alguns meses, quando a Terra se mover em sua órbita em torno do Sol. As mesmas estrelas que vemos no céu à noite são vista do lado oposto da Terra 12 horas depois.
Envio: 19/08/2021
Nome: Enzo
Cidade: Cambuí - Mg
Resposta:
Eclipses solares são vistos apenas em regiões muito pequenas do mundo. A chamada "faixa da totalidade" tem tipicamente uns 100 km de largura e se estende no sentido de oeste para leste por alguns milhares de quilômetros apenas. A faixa onde o mesmo é parcial é mais larga, tem tipicamente 3 a 5 mil quilômetros de largura ao norte e ao sul da totalidade, e também se estende pelos mesmos milhares de km no sentido de oeste para leste. Assim sendo, um eclipse solar não pode ser visto simultaneamente nos dois lados da Terra. Eclipses lunares são vistos por todo um hemisfério da Terra, se um for visto das Américas, provavelmente será visto também da Europa e África, mas não da Ásia. E o oposto também vale.
Envio: 10/08/2021
Nome: Ademir Agostinho Guebara
Cidade: Limeira Sp
Resposta:
São manchas solares. O Sol eventualmente mostra manchas mais escuras em sua superfície. São regiões em que a temperatura superficial do mesmo é cerca de 1000 graus mais baixa do que a média, e portanto ficam escuras. A quantidade de manchas e sua posição, mais para os polos solares ou mais para o equador solar, depende do ciclo de atividade de 11 anos que o Sol apresenta. A razão da existência das manchas é o campo magnético solar. Ele é muito mais complexo que o da Terra e resulta nesse padrão variável de manchas.
Envio: 27/07/2021
Nome: Ingrid Catherine Alves
Cidade: Curitiba
Resposta:
As estrelas se movem ao longo da noite, de leste para oeste, em consequência do movimento de rotação da Terra. Além disso, medindo sempre na mesma hora da noite, as estrelas também vão mudando lentamente de posição devido à órbita anual da Terra em torno do Sol. Acompanhe com cuidado ao longo das horas a estrela que você está observando e você provavelmente verá seu movimento aparente.
Envio: 07/07/2021
Nome: Angelica
Cidade: Rio De Janeiro
Resposta:
A lua gira em torno da Terra e, quando está na direção do Sol, nós não a vemos. Em outras palavras, o fato de não vermos ela por alguns dias ao longo do ciclo das fases, é uma evidência de seu movimento em torno da Terra e de ambas em torno do Sol. Chamamos essa fase em que não vemos nosso satélite natural de "lua nova".
Envio: 07/06/2021
Nome: Enzo Daniel Abreu
Cidade: São João Da Boa Vista
Resposta:
Em outras palavras, você pergunta se a força centrífuga produzida pela rotação cancela uma parte da força da gravidade. Na verdade este efeito já acontece! Basta se deslocar na direção dos polos terrestres que a força centrífuga vai caindo com o cosseno da latitude. Ao chegar no polo, ela é zero, ou seja, é como se a Terra não girasse. Será que os aviões voam com mais dificuldade próximo aos polos ou as pessoas se sentem "esmagadas"? A resposta é não! Existe sim uma pequena variação da aceleração da gravidade do equador em relação aos pólos, mas ela é muito pequena. O valor da mesma nos polos é 9,81 m/s2 e no equador é de 9,78 m/s2. Essa pequena diferença de 0,03 m/s2 é insignificante para fins práticos e comparável com outras variações naturais. Um local que esteja 2,5 km acima do nível do mar tem aceleração da gravidade de 9,79 m/s2.
Envio: 29/04/2021
Nome: Alysson Santos
Cidade: Ariquemes/Rondônia
Resposta:
A referência astronômica para indicar o início do chamado "dia claro" é o aparecimento do bordo superior do disco do Sol no horizonte leste. Para isso, supõe-se que o horizonte seja plano, sem serras, colinas, etc., e também não se consideram as condições meteorológicas. Analogamente, o final do dia claro é determinado pelo desaparecimento do bordo superior do disco solar no horizonte oeste, também considerado plano e em boas condições meteorológicas.
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