Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 18/03/2014

Nome: Anonimo

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Apesar de teorias conspiratórias esdrúxulas circularem sempre, existem evidências irrefutáveis de que o homem foi à Lua em 1969. Existe uma grande coleção de rochas lunares trazidas pela missão Apollo que podem ser examinadas em diversos laboratórios. Tais rochas não são terrestres, a análise geológica confirma isso. As missões Apollo 15 e 16 deixaram espelhos na Lua que até hoje são usados para medir as pequenas oscilações da distância de nosso satélite; isso é feito através de disparos de raio laser que refletem nos espelhos e voltam, como a velocidade da luz é bem conhecida, tem-se a distância com altíssima precisão. Finalmente, existem fotos feitas nos últimos anos que mostram os equipamentos usados, e até as pegadas dos astronautas. São as imagens feitas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter em 2009. No link abaixo tem um texto bem instrutivo e claro sobre esta discussão: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/08/23/cinco-provas-da-ida-do-homem-a-lua/

Envio: 11/03/2014

Nome: Alberto

Cidade: Porto Alegre

Resposta:
Um analema é uma figura em forma de um "8". Ela pode ser obtida de diversas maneiras. Por exemplo, a partir de uma haste vertical, medindo a posição da ponta da sombra exatamente na mesma hora do dia, ao longo de um ano. Outra possibilidade é fotografar o sol (com filtro apropriado) sempre na mesma hora do dia, no mesmo local e mesma direção. Em ambos os casos a resultante vai ser um "8" e tal figura é consequência da variação da velocidade com que o sol circula no céu, ou seja, é a diferença entre o dia solar verdadeiro (medido pelo Sol) e o dia solar médio, medido pelos relógios. Veja no link abaixo uma descrição detalhada de como construir um analema:

http://www.ae2.pt/index.php/construcao-de-um-analema-solar

Envio: 27/02/2014

Nome: Quimie Kamiyama

Cidade: São Paulo

Resposta:
Ao contrário! O aparecimento das auroras polares indica que a proteção geomagnética está funcionando. O fato delas serem mais visíveis agora deve-se a que o Sol está ainda próximo do máximo da atividade magnética em seu ciclo de 11 anos (o último máximo ocorreu em meados de 2013). As auroras surgem quando as partículas carregadas ejetadas pelo sol interagem com o campo magnético terrestre e são direcionadas para os pólos.

Envio: 23/02/2014

Nome: Lucas

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Todas as viagens tripuladas até a Lua foram feitas entre 1969 e 1972. Depois que o governo dos Estados Unidos encerrou o Projeto Apollo, nunca mais foram feitos voos tripulados até o nosso satélite. Naquela época, há mais de 40 anos, os voos tripulados entre a Terra e a Lua levavam 4 dias. Como não foi desenvolvida nenhuma tecnologia nova com este objetivo, não existe uma resposta atualizada a esta questão.

Envio: 20/02/2014

Nome: Ana Paula

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Não, o entorno da Terra é bem conhecido e não existem outros satélites naturais orbitando nosso planeta. Se eles existissem, seriam visíveis a olho nu. O que podem existir são corpos muito pequenos, com metros de diâmetro ou talvez menos, que orbitem a Terra na mesma órbita da Lua. Tal hipótese não está descartada nem comprovada pois tais corpos, se existirem, são muito difíceis de ser localizados.

Envio: 28/01/2014

Nome: Helinton Fantin

Cidade: Lebon Régis, Sc

Resposta:
Inicialmente vamos deixar claro: é impossível isso acontecer! Não existe nenhum processo físico capaz de interromper a produção de energia de uma estrela como o Sol. Porém apenas como hipótese, se isso acontecesse, depois de 8 minutos e meio que é o tempo necessário para a luz do Sol chegar à Terra, as temperaturas em nosso planeta desceriam imediatamente para a temperatura do meio interestelar, que é de aproximadamente 10 kelvins (-263 graus centígrados), o que evidentemente inviabilizaria manutenção da vida.

Envio: 21/12/2013

Nome: Júlio Henrique Paranhos Silva

Cidade: Uberaba Mg

Resposta:
Tais fenômenos, nos casos mais extremos, provocsm alteraçōes muito pequenas na inclinaçāo do eixo de rotaçāo da Terra, da ordem dos milésimos de segundo de arco. Eles podem alterar também a duraçāo do dia em alguns microssegundos e nāo afetam as datas dos solstícios e dos equinócios. Tais efeitos sāo menores que as oscilaçōes naturais e periódicas da inclinaçāo do eixo de rotaçāo causadas pelo fato de que a Terra nāo é um esferoide perfeito. Devido às irregularidades na forma do planeta, como por exemplo a depressāo da bacia do Oceano Pacífico ou a grande massa de terra da Eurásia, oscilaçōes na inclinaçāo do eixo ocorrem naturalmente e as variaçōes causadas por terremotos sāo menores que as variaçōes naturais.

Envio: 17/12/2013

Nome: Maria Bertila Leal De Castro

Cidade: Campinas

Resposta:
O instante em que o dia começa é definido pelo fuso-horário de cada local. O dia tem, por definiçāo 24 horas de 3600 segundos cada. Esse é o chamado "dia solar médio", que é o que nossos relógios medem. Em termos físicos o dia solar verdadeiro pode variar em até 16 minutos para mais ou para menos se comparado com o dia solar médio devido a variaçōes na velocidade orbital da Terra e pelo fato do movimento diário aparente do Sol no céu ocorrer com velocidade variável ao longo do ano (devido à inclinaçāo da trajetória do Sol em relaçāo ao equador celeste). Assim sendo, o dia nāo começa simultaneamente em todo o mundo. De acordo com o Bureau Internacional da Hora, o dia de referência é aquele definido pelo Tempo Universal Coordenado (TUC) e o último segundo de um dado dia é seguido pelo primeiro segundo do dia seguinte de forma rigorosamente contínua. A hora de Brasília corresponde a TUC - 3 horas ou TUC - 2 horas no horário de verāo.

Envio: 17/12/2013

Nome: Érico Percy

Cidade: Teresina

Resposta:
O aquecimento por maré é a consequência dos processos de fricçāo por maré que existem em alguns corpos celestes nos quais parte da energia de rotaçāo ou da energia orbital é transformada em calor devido a forças de maré. Este efeito é muito forte em Io, uma das luas de Júpiter, e também deve ocorrer em outros satélites como Europa ou Encédalo, uma lua de Saturno. No caso de nossa lua esse efeito nāo ocorre porque as forças de maré envolvidas sāo muito fracas para tanto. O efeito ocorre nas luas de Júpiter e Saturno devido às grandes massas desses planetas, que induzem forças de maré muito grandes em seus satélites mais próximos.

Envio: 09/12/2013

Nome: Carlos Roberto

Cidade: Jandira Sp.

Resposta:
Os chamados "satélites geoestacionários" giram em torno da Terra com velocidade orbital igual à velocidade de rotaçāo de nosso planeta. Por isso, eles pairam sempre na mesma posiçāo para um observador que esteja num lugar determinado em nosso planeta e é possível, por exemplo, apontar uma antena receptora para o mesmo. Estes satélites nāo "ficam para trás" à medida que a Terra percorre seu movimento anual em torno do Sol porque estāo gravitacionalmente ligados ao planeta, eles se movem junto com o planeta em sua órbita e sua posiçāo em relaçāo ao planeta nāo varia por causa disso.

Envio: 03/09/2013

Nome: Luiz

Cidade: Mairiporã

Resposta:
A Lua gira em torno da Terra num movimento chamado "rotação síncrona". Isto significa que ela leva o mesmo tempo para girar em torno de seu próprio eixo de rotação e para orbitar em torno da Terra. Em termos observacionais, é como se uma corda invisível a unisse ao nosso planeta e nós sempre vemos a mesma face da mesma. Ela é um corpo esférico como a Terra, e é equivocado chamarmos o lado invisível de "lado escuro" como às vezes vemos na literatura. O lado oposto à Terra recebe luz do Sol também, mas nós não podemos vê-lo. Ele só foi fotografado e mapeado após os voos das naves do Projeto Apollo, entre 1967 e 1972.

Envio: 13/08/2013

Nome: Leandro Alves

Cidade: São Paulo

Resposta:
A resposta a estas questões sempre dependerá da latitude em que está o observador. Se ele estiver exatamente sobre a linha do equador, no início da primavera e do outono, quando o Sol está também sobre o equador, o sol vai nascer e se por exatamente nos pontos cardeais leste e oeste respectivamente, e ao meio-dia verdadeiro o sol estará na vertical local. Porém se o observador estiver em outra latitude ENTRE os trópicos de Câncer e Capricórnio, isto ocorrerá em outra data, dependendo da latitude do observador. Finalmente, se o observador estiver a norte do trópico de Câncer ou ao sul do trópico de Capricórnio, estas situações nunca ocorrerão.

Envio: 23/06/2013

Nome: Luciméia Ivizi

Cidade: Sales Oliveira,Sp

Resposta:
Sim, a órbita da Lua em torno da Terra é uma elipse e não um círculo, portanto em sua órbita de 27,5 dias em torno da Terra existe um instante em que a distância Terra-Lua é mínima (chamado perigeu) e uma distância em que a mesma é máxima (chamado apogeu). E no dia 23 de junho de 2013 a distância Terra-Lua era a mínima. O termo "Super Lua" não é técnico, é uma mera convenção usada pela imprensa. Esse termo é usado quando a Lua Cheia coincide com o perigeu. Neste caso, como a Lua está um pouco mais próxima da Terra seu diâmetro aparente é um pouco maior que nas luas cheias normais e seu brilho também é um pouco maior. A próxima Super Lua será no dia 10 de agosto de 2014.

Envio: 16/05/2013

Nome: Tatiana Yurie Kanashiro Ishikawa

Cidade: São Paulo

Resposta:
Na Terra, durante o dia, vemos o céu azul e não negro. Isso ocorre porque parte da luz do Sol é refletida pelas moléculas que compõem a atmosfera da Terra, que são basicamente nitrogênio e oxigênio. Durante a noite a luz das estrelas, por ser muito fraca, não ilumina a atmosfera. No espaço entre as estrelas a quantidade de matéria é muito menos densa que na atmosfera da Terra, por isso não há um mecanismo de espalhamento da luz como o que ocorre na nossa atmosfera, e o céu portanto fica escuro.

Envio: 13/05/2013

Nome: Jorge Gomes

Cidade: São Paulo, Sp

Resposta:
As forças de maré não dependem das dimensões da Terra. Elas dependem das massas e das distâncias da Lua e do Sol, que são os responsáveis pelas mesmas. Assim, se um planeta menor que a Terra estivesse no seu lugar, porém com a mesma Lua e o mesmo Sol, as forças de maré seriam as mesmas. Claro que a altura das marés propriamente ditas dependeria também da quantidade de água nos oceanos deste planeta.