Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 08/11/2014

Nome: Eliedna

Cidade: Sao Miguel Do Guapore,Ro

Resposta:
Este é o efeito da rotação da Terra: à medida que o dia vai passando, a Terra está girando em torno de seu eixo e o Sol fica numa determinada posição. Em função disso, regiões diferentes da Terra, equivalentes às diferentes longitudes, são iluminadas pelo Sol em horários diferentes.

Envio: 21/10/2014

Nome: Espedito Rabelo Da Silva

Cidade: São Paulo

Resposta:
A variação do dia e hora de início das estações é sim cíclica. O Calendário Gregoriano que utilizamos foi projetado para seguir o Ano Trópico, ou seja, o intervalo de tempo entre dois inícios sucessivos de uma mesma estação climática, mas existem diferenças de ano para ano causadas principalmente pelas forças de maré que atuam entre a Terra, a Lua e o Sol. O efeito cíclico se dá porque o calendário introduz dias adicionais a cada 4 anos, subtrai um dia a cada 100 anos e soma um dia a cada 400 anos. A combinação destas regras produz um ciclo, como está ilustrado na figura neste link: http://en.wikipedia.org/wiki/Gregorian_calendar#Calendar_seasonal_error

Envio: 07/10/2014

Nome: Horacio Marques

Cidade: Campinas Sp

Resposta:
Este sincronismo não é coincidência e o sistema Terra - Lua não se formou assim. O mecanismo que levou a Lua à órbita síncrona são as fortes forças de maré entre ela e a Terra, que provocam as marés oceânicas na Terra. Estas forças agem de maneira assimétrica sobre os dois corpos e o efeito das mesmas é uma lenta desaceleração da rotação de ambos. Há 500 milhões de anos por exemplo, o dia na Terra era de 22 horas. Como resultado desta desaceleração, devido a uma propriedade física chamada Conservação do Momentum Angular, a Lua se afasta lentamente da Terra, cerca de 3,8 centímetros por ano. A Lua já chegou numa velocidade de rotação que é síncrona com seu período orbital em torno da Terra, e esta por sua vez num futuro distante, continuará a diminuir seu período de rotação até um mínimo, quando terá sempre a mesma face voltada para a Lua. Isso só vai acontecer em bilhões de anos, já no final do ciclo evolutivo do Sol. Em outra palavras, a órbita síncrona da Lua e resultado das forças que que agem no sistema de dois corpos Terra - Lua e são perfeitamente descritas pelas leis da dinâmica.

Envio: 17/09/2014

Nome: Luan Nascimento Lázaro

Cidade: Praia Grande

Resposta:
É possível observar as manchas solares mesmo a olho nu, se o Sol for observado bem junto ao horizonte, num dia de forte névoa ou nuvens ralas. Com um pequeno telescópio como o que foi utilizado por Galileo também é bem simples observar as manchas, basta colocar um filtro na frente do mesmo. Não temos a informação de que tipo de filtro ele teria usado, poderia ser um vidro escurecido por exemplo, mas em princípio nada impede tal observação. ATENÇÃO: não tente em hipótese alguma observar o Sol com filtros improvisados! Os danos ao olho podem ser muito graves e permanentes.

Envio: 12/07/2014

Nome: Kevin

Cidade: Caruaru, Pe

Resposta:
A superfície da Lua tem grande quantidade de poeira, resultante dos impactos de outros corpos ocorridos desde sua formação. Essa camada de poeira é muito macia e é muito fácil deixar pegadas nela. Além disso, como não há atividade atmosférica como ventos ou chuvas, essas pegadas (ou traços de rodas no caso dos veículos automáticos ou tripulados que já andaram por lá) permanecerão indefinidamente "impressas" no solo.

Envio: 10/07/2014

Nome: Fernando Augusto Godinho De Oliveira

Cidade: São Luís, Sp

Resposta:
Antes de mais nada, é importante esclarecer que em termos técnicos, "fase" é uma grandeza contínua que se refere a um ciclo qualquer. No caso da lua, as fases referem-se à fração iluminada do disco lunar, como é visto da Terra. Em termos técnicos, a fase pode ter qualquer valor entre zero, correspondendo a 0% do disco lunar iluminado pelo Sol até 100%, o que corresponde à Lua Cheia. Em termos tradicionais, divide-se esse ciclo em 4 partes, que também são chamadas de fases: a Nova se inicia quando a iluminação do disco está em 0% e vai até 50%, quando se inicia a fase Crescente. Esta vai até os 100% quando se inicia a fase cheia, que prossegue enquanto a fração iluminada vai diminuindo até 50% quando se inicia a Minguante, que vai até a fração iluminada voltar ao zero. Este ciclo é muito bem conhecido desde a antiguidade e dura 29,53 dias, assim sendo, é fácil calcular o dia e a hora em que a fração iluminada da Lua será 0%, 50% ou 100%, que é quando se dá a mudança de fase.

Envio: 10/07/2014

Nome: Felipe Eduardocora

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
De fato, a Lua se originou da colisão de um grande corpo (batizado de Thea) com a Terra, cerca de 100 milhões de anos após a formação de nosso planeta. Os fragmentos dessa colisão formaram a Lua. Mas este processo de formação não impede a existência de atividade vulcânica na época inicial de consolidação do satélite. Na Terra, com centenas de vulcões ativos, o vulcanismo é um processo em desenvolvimento ainda hoje. Já na Lua o vulcanismo ocorreu no passado e se extinguiu há cerca de 3 bilhões de anos, porém as marcas deste período são bem evidentes na superfície lunar. As formações denominadas de "mares" são grandes derramamentos vulcânicos ocorridos entre 4 e 3 bilhões de anos atrás.

Envio: 05/05/2014

Nome: Javier

Cidade: Curitiba

Resposta:
A massa da lua é de 7.3477×10ˆ19 toneladas (um pouco mais de 73 quintilhões), o que corresponde a apenas 1,23% da massa da Terra.

Envio: 24/04/2014

Nome: Artime José Caldeira Valladares

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
A órbita da Terra em torno do Sol é uma elipse muito pouco excêntrica, que se aproxima muito de um círculo. A distância Terra-Sol mínima é de 147 milhões de km e a máxima é de 152 milhões. Portanto a excentricidade da órbita é bem pequena. Este resultado foi obtido pela primeira vez por Johann Kepler e publicado originalmente em 1604.

Envio: 13/04/2014

Nome: Renato Mantovani Müller

Cidade: Mogi Mirim,Sp

Resposta:
Todos os anos ocorrem entre 2 e 7 eclipses, somando-se os solares e os lunares. Só que nem sempre podemos observá-los devido à rotação da Terra. Neste ano de 2014 teremos 4 eclipses: lunar total no dia 15/4, solar anular no dia 29/4, lunar total dia 08/10 e solar parcial dia 23/10. Os dois lunares poderão ser observados do Brasil.

Envio: 09/04/2014

Nome: Elisangela Santana

Cidade: Belém

Resposta:
O mecanismo das marés é conhecido há longo tempo. Elas são provocadas pelas atrações combinadas do Sol e da Lua sobre as massas de água dos oceanos. Na Lua Nova e na Cheia ocorrem as chamadas "marés de sizígia", que são as maiores altas e as menores baixas. Isto ocorre porque nestes casos as atrações do Sol e da Lua se reforçam.

Envio: 08/04/2014

Nome: Tanya Marono

Cidade: Bauru, Sp

Resposta:
É muito simples observar um satélite artificial a olho nu. Praticamente todas as noites isto é possível, mas sempre nas primeiras duas horas após o pôr do Sol ou nas últimas duas horas antes do nascer do Sol. Tal condição é necessária porque os satélites não têm luz própria, eles são vistos quando a luz do Sol reflete nos mesmos. Eles sempre aparentam deslocar-se em linhas retas no céu, em qualquer direção. Como o que observamos é a luz do Sol refletida neles, às vezes eles aparentam "piscar" devido ao movimento de rotação que torna intermitente o reflexo que vemos. O número de satélites possível de ser observado numa noite varia bastante com as condições do céu onde está o observador, tipicamente observam-se dois ou três por período, em direções diferentes do céu.

Envio: 29/03/2014

Nome: Quimie Kamiyama

Cidade: São Paulo

Resposta:
A anomalia magnética ocupa uma região bem maior que o sudeste do Brasil, ela vai do nordeste do Brasil ao centro da Argentina, cortando toda a América do Sul desde o leste do Oceano Pacífico, atravessando todo o Atlântico Sul e indo até o sul da África. Nesta região o Cinturão Van Allen, que protege a Terra das partículas emitidas pelo Sol, passa bem mais próximo à superfície. Sua altitude típica é em torno de 500 km e na anomalia desce a 200. O efeito é sentido apenas nos satélites de comunicação e em quem circular acima de 200 km, ou seja, os astronautas na Estação Espacial por exemplo. Que seja de nosso conhecimento, não há efeitos para quem está na superfície o próximo dela como em aviões.

Envio: 23/03/2014

Nome: Karol

Cidade: Belém

Resposta:
Tal inclinação tem a ver com a origem do sistema solar: todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo plano, que é o plano do equador do Sol. Isto não é nenhuma coincidência, é mero efeito duma propriedade física bem conhecida, a conservação do momentum angular: uma vez que a nebulosa protosolar girava num dado eixo, o Sol gira no mesmo eixo e o disco planetário de onde se formaram os planetas também gira no mesmo eixo. Por isso todos os planetas giram em torno do Sol no mesmo sentido. Por extensão, o eixo de rotação da maioria dos planetas é mais ou menos alinhado com a rotação do Sol, mas as turbulências e provavelmente as sucessivas colisões de corpos menores que deram origem aos planetas provocaram perturbações que deram origem às inclinações dos eixos de alguns planetas como a Terra, que não é o caso mais atípico. Urano por exemplo tem seu eixo inclinado de 98 graus em relação ao eixo de rotação do Sol.

Envio: 23/03/2014

Nome: Karol

Cidade: Belém

Resposta:
O sistema solar se formou há cerca de 4,6 bilhões de anos. Sabe-se hoje que um grande corpo, mais ou menos do tamanho de Marte, colidiu com a Terra cerca de 100 milhões de anos depois do sistema, tal corpo tem até nome: Thea. A colisão de Thea com a Terra foi a origem da Lua.