Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 14/05/2015
Nome: Anatolio
Cidade: Gravatá, Pe
Resposta:
Hoje se sabe que nossa Lua se originou da colisão de um grande corpo com a Terra. Estima-se que esse corpo tinha aproximadamente o tamanho de Marte e a colisão ocorreu nas fases iniciais de formação do Sistema Solar, entre 50 e 100 milhões de anos após a formação do Sol e dos planetas. Nesta época as órbitas dos corpos existentes em torno do Sol ainda não estavam estabilizadas, existiam muitos corpos menores em órbitas caóticas e muitas colisões entre os corpos aconteciam.
Envio: 09/05/2015
Nome: Luis Alberto Amador De Moraes
Cidade: Ananindeua
Resposta:
Este intervalo é conhecido como Ano Trópico. É ele que define o ano que contamos nos calendários. Um ano trópico corresponde a 365,242199 dias.
Envio: 08/05/2015
Nome: Ederson César
Cidade: São Paulo
Resposta:
As variações nas datas e horas de solstícios e equinócios ocorrem por várias razões combinadas. A primeira delas é que o ano trópico, ou seja, o tempo entre dois inícios sucessivos de uma mesma estação, é de aproximadamente 365,2422 dias, o que corresponde a um avanço de cerca de 6 horas por ano no início de uma nova estação em relação ao ano anterior, até que um dia a mais seja intercalado no calendário a cada 4 anos. Este efeito faz com que o dia e a hora do início das estações possam ocorrem em dias diferentes em anos sucessivos Além disso, a Terra gira em torno do Sol numa órbita levemente elíptica e assim, de acordo com a Segunda Lei de Kepler, ela se desloca mais rapidamente quando está mais próxima deste, o que corresponde também a uma variação na duração das estações. Além destes efeitos, existem irregularidades menores no movimento da Terra causadas pelas variações induzidas pelas forças de maré provocadas pela Lua e pelo Sol.
Envio: 30/03/2015
Nome: Sara
Cidade: Petrópolis, Rj
Resposta:
As marés regulam o movimento das massas de água nos oceanos, e os organismos que vivem na região costeira têm seus ciclos vitais influenciados pela oscilação do nível do mar. Para saber mais detalhes, procure se informar junto a especialistas em biologia ou em oceanografia. Quanto ao efeito estufa, ele é regulado pela quantidade de material que absorve ou reflete a luz do Sol que esteja disperso na atmosfera. Este é um processo atmosférico e não astronômico.
Envio: 11/03/2015
Nome: Giovana
Cidade: São Paulo
Resposta:
Porque viagens tripuladas ao espaço são extremamente caras, além do risco que sempre existe para os tripulantes. Após o encerramento do projeto Apolo em 1972, toda a exploração da Lua foi feita com naves automáticas, o que tornou muito mais barata a obtenção de dados sobre a mesma. Porém não está descartada a possibilidade de voos tripulados para a Lua no futuro: existem um projeto chinês e outro projeto europeu de voos tripulado à Lua para a segunda metade da próxima década, entre 2026 e 2030, porém nada disso é certo ainda, são só projetos que nem começaram a ser desenvolvidos.
Envio: 06/03/2015
Nome: António Cavaquinho
Cidade: Lisboa
Resposta:
Para medir o diâmetro aparente do Sol, é necessário um instrumento que tenha uma escala graduada, como um teodolito, uma luneta ou telescópio. A medida em si é simples: basta medir o ângulo coberto pelo diâmetro do disco solar, este valor é de aproximadamente 30 minutos de arco dependendo da distância Sol-Terra, que varia um pouco ao longo do ano. MAS ATENÇÃO: a medida requer obrigatoriamente o uso de um filtro específico para observação solar, sob risco de lesões permanentes ao olho do observador! Jamais observe o Sol com filtros improvisados.
Envio: 10/02/2015
Nome: Rui Almeida
Cidade: Porto - Portugal
Resposta:
O ciclo das fases da Lua é consequência de sua órbita em torno da Terra: a cada 29,53 dias este ciclo se repete. É fácil perceber o movimento aparente da Lua em relação às estrelas: a cada dia ela nasce cerca de 50 minutos mais tarde se comparada com o dia anterior e estará numa posição diferente em relação às estrelas próximas. O fato de vê-la de manhã, à tarde ou apenas durante a noite está relacionado com a posição da lua em sua órbita em torno de nós: se ela está a leste do Sol, será vista à tarde e se estiver a oeste, de manhã. E se estiver oposta ao Sol, será vista durante toda a noite como a Lua Cheia.
Envio: 02/02/2015
Nome: Rinaldo
Cidade: São Paulo
Resposta:
Não, o Sol não se originou de uma única estrela pré-existente. No final de seu ciclo evolutivo as estrelas ejetam realmente nebulosas: no caso de estrelas com massa similar ao Sol, elas ejetam "nebulosas planetárias". Mas atenção, esse nome nada tem a ver com planetas, ele é usado apenas por razões históricas. No caso das estrelas de grande massa que terminam seu ciclo como supernovas, estas também ejetam nebulosas. Mas tanto num caso como noutro, estas nebulosas são tênues e não têm massa suficiente para formar estrelas, além de estarem se expandindo e eventualmente se dispersarem no meio interestelar. As estrelas são formadas a partir das grandes nuvens de gás como a Nebulosa de Orion, que são regiões de intensa formação estelar. No caso do Sol é impossível traçar a posição da região de formação de onde ele se originou porque muito tempo já transcorreu, o Sol tem 4,6 bilhões de anos de idade, e neste tempo nossa estrela já deu várias voltas em torno do centro da Via Láctea (uma volta a cada 250 milhões de anos aproximadamente), tornando impossível localizar a região de formação estelar onde ele se formou.
Envio: 31/01/2015
Nome: Elmer
Cidade: Manhumirim
Resposta:
A força de maré é o que se chama em física de "força diferencial", ela ocorre porque existe uma diferença entre a força gravitacional exercida pela lua no centro de massa da Terra em, por exemplo, nos pontos da Terra que estão mais próximos da Lua. Neste caso a força é maior nesses pontos, atraindo as massas de água e provocando a maré alta. E no lado oposto? No oposto ocorre um efeito análogo: a força gravitacional da lua é maior no centro da Terra do que nesse ponto, em consequência, o centro de massa do planeta, por sofrer uma atração maior que a massa de água do lado oposto, desloca-se mais, e o resultado é a maré alta também neste lado. Note que a natureza da força de maré explica por que ela só existe em grandes massas de água como os oceanos. Não existe marés em lagos ou mares internos, justamente porque, por suas dimensões menores, a força gravitacional da Lua é a mesma em todos os seus pontos.
Envio: 25/01/2015
Nome: Daniel
Cidade: Macapá, Ap
Resposta:
Não, o afastamento da Lua não está de modo algum relacionado à expansão do Universo. Ele é consequência das leis de conservação da mecânica clássica: devido às forças de maré que provocam movimentos das massas de água na Terra, a rotação de nosso planeta está lentamente diminuindo. Como a energia contida no momentum angular (ou seja, na rotação) não tem como desaparecer, a consequência disso é o lento afastamento da Lua, o que resulta na conservação do momentum angular do sistema Terra-Lua. Note que com este mecanismo parte do momentum angular contido na rotação da Terra é transferido para o momentum angular orbital da Lua em torno da Terra e o total, a soma de ambos, se conserva.
Envio: 06/01/2015
Nome: Alexandre
Cidade: Araraquara,Sp
Resposta:
Visto de fora da atmosfera o Sol é realmente de cor branco-amarelada. O que se vê em muitas fotos é o mesmo fotografado com filtros que deixam passar apenas uma cor. É comum por exemplo ver-se fotos de explosões, fulgurações e manchas solares, e estas fotos são feitas com filtro vermelho para realçar os contrastes. Deve-se notar que esta não é a cor real.
Envio: 25/12/2014
Nome: Alexandre
Cidade: Araraquara,Sp
Resposta:
A informação está correta. O sol visto do espaço tem cor branca, que é a combinação de todas as outras cores. Ao chegar na atmosfera da Terra, a luz solar interage com a mistura de gases que compõem nossa atmosfera, basicamente nitrogênio e oxigênio e o efeito dessa interação é que cores como o azul e o violeta são mais facilmente espalhadas pela atmosfera, fazendo que o céu diurno seja azul. Outras cores como o amarelo e o vermelho são transmitidas com mais facilidade pela atmosfera, são menos espalhadas, e por isso vemos do solo o Sol de cor amarelada depois de ser "filtrada" pela atmosfera.
Envio: 23/12/2014
Nome: Delcio Piva Junior
Cidade: Santo André
Resposta:
Não, a rotação da Terra está lentamente diminuindo. Este efeito é causado pela fricção das massas de água dos oceanos e de magma no interior do planeta, que agem de forma assimétrica no planeta devido às forças de maré induzidas pela Lua e pelo Sol. O resultado destes efeitos combinados é uma lenta desaceleração da rotação, que diminui a uma taxa aproximada de 2,3 milissegundos por século. Este efeito parece pequeno mas seu efeito cumulativo é significativo: na época dos dinossauros, cerca de 150 milhões de anos atrás, o dia durava aproximadamente 23 horas.
Envio: 26/11/2014
Nome: Lucas De Souza
Cidade: São Paulo
Resposta:
Não, a inclusão de um dia a mais no calendário a cada 4 anos tem como objetivo apenas "acertar" a contagem de tempo feita pelo calendário com o período natural que é a órbita da Terra em torno do Sol. Essa inclusão portanto afeta apenas a contagem do tempo, ela não afeta em nada o período orbital da Terra, este sim um fenômeno natural.
Envio: 25/11/2014
Nome: Cristiane Faria
Cidade: Jundiai
Resposta:
A transformação do Sol em uma Gigante Vermelha afetará de modo decisivo todo o sistema solar, inclusive a Terra. Quando isso acontecer, daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos, a terra se transformará num corpo quente e seco como Mercúrio, sem condições de abrigar a vida como conhecemos. Note porém que o tempo para que isso aconteça é muito superior ao tempo de evolução das espécies. Quanto ao aumento do raio do Sol pela sua própria evolução, tal aumento só é significativo numa escala de tempo de bilhões de anos, portanto em nada influencia o aquecimento global atualmente constatado, que é um efeito que tem menos de um século. Mas o aumento contínuo da temperatura do Sol é real: daqui a cerca de dois bilhões de anos, muito antes portanto do Sol passar a ser uma gigante vermelha, ele vai estar bem mais luminoso, o que provocará a evaporação de toda a água que existe na superfície da Terra. Novamente, deve-se notar que tal efeito ocorrerá numa escala de tempo muito maior que o tempo de evolução das espécies.
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