Respostas

Envio: 07/04/2016

Nome: Isabela

Cidade: São Paulo

Resposta:
Chama-se "estrela cadente" aquele "risco" luminoso e rápido, que dura poucos segundos, que as vezes vemos no céu noturno. Não se tratam de estrelas de verdade, claro, já que este é um fenômeno que ocorre na atmosfera da Terra. As chamadas estrelas cadentes são pequenos fragmentos de asteroides que existem no meio interplanetário e que se queimam por atrito com o ar ao entrar na atmosfera da Terra. São fragmentos pequenos mesmo, tipicamente com poucos centímetros.

Envio: 27/03/2016

Nome: Espedito Rabelo Da Silva

Cidade: São Paulo-Sp

Resposta:
O analema solar existe em função da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano orbital, bem como à excentricidade de sua órbita. Ele não varia com as longitudes mas varia sim com as latitudes. A figura, que tem a forma clássica de um "8", aparece como um "8" exatamente na vertical no pólo e vai se inclinando, até virar um "8" deitado no equador. Analemas construídos em diferentes momentos do dia num mesmo local também têm formas diferentes. Por outro lado, não existem variações na forma de um analema com a longitude.

Envio: 24/03/2016

Nome: Luan

Cidade: Bragança Paulista, Sp

Resposta:
Não existe um número fixo de estrelas por constelação. Deve-se ter em mente que as constelações definem áreas de tamanho arbitrário e variável no céu, como se fosse um loteamento com lotes de tamanho bem irregular. Assim sendo, não existe um número definido de estrelas em cada uma delas. Mesmo a figura que simboliza cada constelação (o Caçador, a Balança, o Serpentário e assim por diante) tem representações diferentes quando pesquisadas em fontes diferentes, não existe uma figura "oficial" que represente cada constelação. Recomendamos que você use um programa de construção de cartas celestes como Stellarium ou Cartes du Ciel (existem versões gratuitas em português de ambos), visualize as constelações que deseja e identifique as estrelas características de cada uma delas.

Envio: 12/03/2016

Nome: Jackson Soares

Cidade: Fortaleza, Ce

Resposta:
A rotação da Terra carrega a massa de ar consigo. Se não fosse assim, um ponto próximo ao equador enfrentaria ventos de 1670 km/h pois essa é a velocidade com que um observador no equador gira (o perímetro da Terra é de 40070 km e o período de rotação é 24 horas, a conta é simples). Portanto uma aeronave pairando sobre um dado ponto seria carregada com a massa de ar e depois de um dia estaria no mesmo ponto.

Envio: 06/03/2016

Nome: Alessandra Aparecida Silvano

Cidade: São Paulo - Sp

Resposta:
Chama-se "lua vermelha" ou "lua de sangue" à lua vista durante um eclipse lunar. Durante esse fenômeno a lua é parcialmente iluminada pela luz do sol filtrada pela atmosfera da Terra, que deixa passar só a parte vermelha do espectro de cores, produzindo portanto uma cor vermelha na lua. Esse fenômeno é perfeitamente previsível pois está ligado às órbitas da Lua em torno da Terra e desta em torno do Sol. Não se pode confundir a "lua vermelha" produzida por um eclipse lunar com a cor avermelhada que as vezes se observa na Lua quando ela está próxima ao horizonte e que é resultado da poluição atmosférica ou da presença de névoa seca. Esse é um fenômeno atmosférico e não astronômico e não pode ser previsto com antecedência pois é estritamente local.

Envio: 15/02/2016

Nome: Rodolfo Rodrigues

Cidade: Lorena-Sp

Resposta:
Não se trata exatamente de uma barreira protetora já que os raios cósmicos chegam à Terra constantemente, mas existe sim uma "bolha" em torno do Sol, que vai além da órbita de Plutão, produzida pelo plasma emitido pelo mesmo. Esta região tem propriedades distintas do meio interestelar normal e todos os planetas estão imersos nela. O nome desta região é "heliosfera". Em textos de astronomia, seja na literatura impressa ou na internet, você poderá encontrar uma descrição da heliosfera e sua estrutura. A proteção da Terra contra as radiações externas, principalmente aquelas resultantes da atividade solar, é feita pelo campo magnético terrestre, que forma um cinturão protetor em torno de nosso planeta, o chamado Cinturão Van Allen.

Envio: 13/02/2016

Nome: Henrique Graça

Cidade: São Paulo, Sp

Resposta:
Para o eclipse de 26/02/2017, não há cidades grandes no Chile na rota de totalidade, entre as cidades pequenas estão Puerto Aisen e Cohaique. Na Argentina, a faixa de totalidade passará perto de Comodoro Rivadávia. Para o eclipse de 02/07/2019, a faixa de totalidade passará por La Serena e Coquimbo no Chile e, na Argentina, por San Juan, Rio Cuarto e muito próximo de Buenos Ayres e La Plata. Para o eclipse de 14/12/2020, as melhores cidades são Temuco e Villa Rica no Chile e, na Argentina, Piedra del Aguila, Sierra Colorada, San Antonio Oeste e Viedma. Você pode encontrar todas as informações sobre os futuros eclipses na página: http://eclipse.gsfc.nasa.gov/eclipse.html

Envio: 01/02/2016

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Cidade Ocidental

Resposta:
A Lua provavelmente é o objeto celeste mais fotografado de todos. Existem atlas fotográficos da superfície lunar em grande detalhe, disponíveis via internet. O mais atual e melhor levantamento fotográfico da Lua está sendo feito pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter. Esta mesma missão tem vídeos derivados do levantamento fotográfico. No site desta missão (que ainda está sendo executada) é possível ver grandes regiões da lua em detalhe, incluindo aí os locais de pouso das missões Apollo. O site da missão LRO pode ser visto aqui: http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/main/index.html

Envio: 01/02/2016

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Cidade Ocidental

Resposta:
As chamadas "Três Marias" estão na constelação de Orion e a mesma é uma constelação de verão: é possível vê-la desde a primavera (no final da noite, a leste) até o outono (no início da noite, a oeste). No inverno não é possível ver esta constelação, incluindo as Três Marias.

Envio: 18/01/2016

Nome: Clube De Astronomia Centauri De Itapetininga

Cidade: Itapetininga

Resposta:
A classificação espectral das estrelas, incluindo o Sol, baseia-se na temperatura efetiva, como diz o nome, no espectro das mesmas, ou seja, na distribuição da energia em função do comprimento de onda. A cor é apenas um artifício usado para se explicar a classificação espectral. A temperatura efetiva do Sol, que é de 5780 K, coloca-o como uma estrela de tipo espectral G2, normalmente chamadas de "amarelas".

Envio: 16/01/2016

Nome: Vera Lucia Magalhães

Cidade: Carracas, Mg

Resposta:
Sem dúvida que é normal. Se a Lua está em sua fase minguante, ela aparece próximo ao poente no início da noite. Como o que vemos é o reflexo da luz do Sol na mesma, a fração iluminada estará voltada para o Sol, e portanto deitada nesse caso.

Envio: 13/01/2016

Nome: Lucília Vitoria

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
A rotação da Terra é cuidadosamente monitorada há muito tempo e a duração do dia não varia. Esse monitoramento é feito através da medida do tempo transcorrido entre duas passagens consecutivas de várias estrelas de referência pelo meridiano local, isso em vários observatórios do mundo. Da mesma forma, a distância Terra-Sol é monitorada por técnicas análogas. Esses valores não variam. A percepção de mudança que temos de um ano para outro se deve fundamentalmente às variações do clima, estas sim muito rápidas e perceptíveis de um ano para outro. A variação na hora do anoitecer ao longo do ano é normal e precisa ser comparada com o mesmo dia do ano anterior.

Envio: 04/01/2016

Nome: Mayara Cristina

Cidade: São Paulo

Resposta:
O nome "Hunter's Moon" é usado no hemisfério norte para se referir à primeira lua cheia que ocorre depois do início do outono (que no norte ocorre em 22 ou 23 de setembro). Ou seja, é a lua cheia do mês de outubro. Ela é chamada "lua do caçador" porque nessa época os animais estão mais gordos por causa do final do verão e portanto estão no ponto ideal para serem abatidos, permitindo aos povos primitivos que preparassem carne seca para o inverno.

Envio: 19/12/2015

Nome: Ulisses Oliveira Soares

Cidade: Fortaleza-Ce

Resposta:
Nós não vemos! Como você diz, no momento da Lua Nova, ela está na direção do Sol e portanto não é visível à noite. A lua pode ser vista à noite próxima à fase Nova, no início da Crescente ou no final da Minguante, porém no dia da Lua Nova ela não é visível justamente por estar na direção do Sol.

Envio: 19/12/2015

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Cidade Ocidental

Resposta:
A resposta é: depende de onde você está! Um observador que esteja rigorosamente num dos pólos verá o céu girar em torno do zênite, e portanto verá as mesmas constelações ao longo do ano (desconsiderando que o Sol estará acima do horizonte por 6 meses). Ao contrário, um observador que estiver sobre a linha do equador não verá nenhuma constelação girar em torno do pólo celeste. Em qualquer posição intermediária, haverá sempre um conjunto de estrelas que, ao longo de uma noite, vão girar em torno do pólo celeste sem sumir abaixo do horizonte. Estas estrelas são chamadas "estrelas circumpolares". No caso do Cruzeiro do Sul, ele se encontra entre as coordenadas -55 e -65 graus de declinação, ou seja, entre 25 e 35 graus do pólo celeste sul. Portanto um observador que esteja numa latitude de -25 graus ou mais pra o sul, já verá ao menos parte do mesmo ao longo do ano todo. Um observador que esteja mais ao sul do que 35 graus do equador (próximo a Buenos Aires por exemplo), verá o Cruzeiro o ano todo.