Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 24/04/2014

Nome: Artime José Caldeira Valladares

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
A órbita da Terra em torno do Sol é uma elipse muito pouco excêntrica, que se aproxima muito de um círculo. A distância Terra-Sol mínima é de 147 milhões de km e a máxima é de 152 milhões. Portanto a excentricidade da órbita é bem pequena. Este resultado foi obtido pela primeira vez por Johann Kepler e publicado originalmente em 1604.

Envio: 13/04/2014

Nome: Renato Mantovani Müller

Cidade: Mogi Mirim,Sp

Resposta:
Todos os anos ocorrem entre 2 e 7 eclipses, somando-se os solares e os lunares. Só que nem sempre podemos observá-los devido à rotação da Terra. Neste ano de 2014 teremos 4 eclipses: lunar total no dia 15/4, solar anular no dia 29/4, lunar total dia 08/10 e solar parcial dia 23/10. Os dois lunares poderão ser observados do Brasil.

Envio: 09/04/2014

Nome: Elisangela Santana

Cidade: Belém

Resposta:
O mecanismo das marés é conhecido há longo tempo. Elas são provocadas pelas atrações combinadas do Sol e da Lua sobre as massas de água dos oceanos. Na Lua Nova e na Cheia ocorrem as chamadas "marés de sizígia", que são as maiores altas e as menores baixas. Isto ocorre porque nestes casos as atrações do Sol e da Lua se reforçam.

Envio: 08/04/2014

Nome: Tanya Marono

Cidade: Bauru, Sp

Resposta:
É muito simples observar um satélite artificial a olho nu. Praticamente todas as noites isto é possível, mas sempre nas primeiras duas horas após o pôr do Sol ou nas últimas duas horas antes do nascer do Sol. Tal condição é necessária porque os satélites não têm luz própria, eles são vistos quando a luz do Sol reflete nos mesmos. Eles sempre aparentam deslocar-se em linhas retas no céu, em qualquer direção. Como o que observamos é a luz do Sol refletida neles, às vezes eles aparentam "piscar" devido ao movimento de rotação que torna intermitente o reflexo que vemos. O número de satélites possível de ser observado numa noite varia bastante com as condições do céu onde está o observador, tipicamente observam-se dois ou três por período, em direções diferentes do céu.

Envio: 29/03/2014

Nome: Quimie Kamiyama

Cidade: São Paulo

Resposta:
A anomalia magnética ocupa uma região bem maior que o sudeste do Brasil, ela vai do nordeste do Brasil ao centro da Argentina, cortando toda a América do Sul desde o leste do Oceano Pacífico, atravessando todo o Atlântico Sul e indo até o sul da África. Nesta região o Cinturão Van Allen, que protege a Terra das partículas emitidas pelo Sol, passa bem mais próximo à superfície. Sua altitude típica é em torno de 500 km e na anomalia desce a 200. O efeito é sentido apenas nos satélites de comunicação e em quem circular acima de 200 km, ou seja, os astronautas na Estação Espacial por exemplo. Que seja de nosso conhecimento, não há efeitos para quem está na superfície o próximo dela como em aviões.

Envio: 23/03/2014

Nome: Karol

Cidade: Belém

Resposta:
Tal inclinação tem a ver com a origem do sistema solar: todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo plano, que é o plano do equador do Sol. Isto não é nenhuma coincidência, é mero efeito duma propriedade física bem conhecida, a conservação do momentum angular: uma vez que a nebulosa protosolar girava num dado eixo, o Sol gira no mesmo eixo e o disco planetário de onde se formaram os planetas também gira no mesmo eixo. Por isso todos os planetas giram em torno do Sol no mesmo sentido. Por extensão, o eixo de rotação da maioria dos planetas é mais ou menos alinhado com a rotação do Sol, mas as turbulências e provavelmente as sucessivas colisões de corpos menores que deram origem aos planetas provocaram perturbações que deram origem às inclinações dos eixos de alguns planetas como a Terra, que não é o caso mais atípico. Urano por exemplo tem seu eixo inclinado de 98 graus em relação ao eixo de rotação do Sol.

Envio: 23/03/2014

Nome: Karol

Cidade: Belém

Resposta:
O sistema solar se formou há cerca de 4,6 bilhões de anos. Sabe-se hoje que um grande corpo, mais ou menos do tamanho de Marte, colidiu com a Terra cerca de 100 milhões de anos depois do sistema, tal corpo tem até nome: Thea. A colisão de Thea com a Terra foi a origem da Lua.

Envio: 18/03/2014

Nome: Anonimo

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Apesar de teorias conspiratórias esdrúxulas circularem sempre, existem evidências irrefutáveis de que o homem foi à Lua em 1969. Existe uma grande coleção de rochas lunares trazidas pela missão Apollo que podem ser examinadas em diversos laboratórios. Tais rochas não são terrestres, a análise geológica confirma isso. As missões Apollo 15 e 16 deixaram espelhos na Lua que até hoje são usados para medir as pequenas oscilações da distância de nosso satélite; isso é feito através de disparos de raio laser que refletem nos espelhos e voltam, como a velocidade da luz é bem conhecida, tem-se a distância com altíssima precisão. Finalmente, existem fotos feitas nos últimos anos que mostram os equipamentos usados, e até as pegadas dos astronautas. São as imagens feitas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter em 2009. No link abaixo tem um texto bem instrutivo e claro sobre esta discussão: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/08/23/cinco-provas-da-ida-do-homem-a-lua/

Envio: 11/03/2014

Nome: Alberto

Cidade: Porto Alegre

Resposta:
Um analema é uma figura em forma de um "8". Ela pode ser obtida de diversas maneiras. Por exemplo, a partir de uma haste vertical, medindo a posição da ponta da sombra exatamente na mesma hora do dia, ao longo de um ano. Outra possibilidade é fotografar o sol (com filtro apropriado) sempre na mesma hora do dia, no mesmo local e mesma direção. Em ambos os casos a resultante vai ser um "8" e tal figura é consequência da variação da velocidade com que o sol circula no céu, ou seja, é a diferença entre o dia solar verdadeiro (medido pelo Sol) e o dia solar médio, medido pelos relógios. Veja no link abaixo uma descrição detalhada de como construir um analema:

http://www.ae2.pt/index.php/construcao-de-um-analema-solar

Envio: 27/02/2014

Nome: Quimie Kamiyama

Cidade: São Paulo

Resposta:
Ao contrário! O aparecimento das auroras polares indica que a proteção geomagnética está funcionando. O fato delas serem mais visíveis agora deve-se a que o Sol está ainda próximo do máximo da atividade magnética em seu ciclo de 11 anos (o último máximo ocorreu em meados de 2013). As auroras surgem quando as partículas carregadas ejetadas pelo sol interagem com o campo magnético terrestre e são direcionadas para os pólos.

Envio: 23/02/2014

Nome: Lucas

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Todas as viagens tripuladas até a Lua foram feitas entre 1969 e 1972. Depois que o governo dos Estados Unidos encerrou o Projeto Apollo, nunca mais foram feitos voos tripulados até o nosso satélite. Naquela época, há mais de 40 anos, os voos tripulados entre a Terra e a Lua levavam 4 dias. Como não foi desenvolvida nenhuma tecnologia nova com este objetivo, não existe uma resposta atualizada a esta questão.

Envio: 20/02/2014

Nome: Ana Paula

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Não, o entorno da Terra é bem conhecido e não existem outros satélites naturais orbitando nosso planeta. Se eles existissem, seriam visíveis a olho nu. O que podem existir são corpos muito pequenos, com metros de diâmetro ou talvez menos, que orbitem a Terra na mesma órbita da Lua. Tal hipótese não está descartada nem comprovada pois tais corpos, se existirem, são muito difíceis de ser localizados.

Envio: 28/01/2014

Nome: Helinton Fantin

Cidade: Lebon Régis, Sc

Resposta:
Inicialmente vamos deixar claro: é impossível isso acontecer! Não existe nenhum processo físico capaz de interromper a produção de energia de uma estrela como o Sol. Porém apenas como hipótese, se isso acontecesse, depois de 8 minutos e meio que é o tempo necessário para a luz do Sol chegar à Terra, as temperaturas em nosso planeta desceriam imediatamente para a temperatura do meio interestelar, que é de aproximadamente 10 kelvins (-263 graus centígrados), o que evidentemente inviabilizaria manutenção da vida.

Envio: 21/12/2013

Nome: Júlio Henrique Paranhos Silva

Cidade: Uberaba Mg

Resposta:
Tais fenômenos, nos casos mais extremos, provocsm alteraçōes muito pequenas na inclinaçāo do eixo de rotaçāo da Terra, da ordem dos milésimos de segundo de arco. Eles podem alterar também a duraçāo do dia em alguns microssegundos e nāo afetam as datas dos solstícios e dos equinócios. Tais efeitos sāo menores que as oscilaçōes naturais e periódicas da inclinaçāo do eixo de rotaçāo causadas pelo fato de que a Terra nāo é um esferoide perfeito. Devido às irregularidades na forma do planeta, como por exemplo a depressāo da bacia do Oceano Pacífico ou a grande massa de terra da Eurásia, oscilaçōes na inclinaçāo do eixo ocorrem naturalmente e as variaçōes causadas por terremotos sāo menores que as variaçōes naturais.

Envio: 17/12/2013

Nome: Maria Bertila Leal De Castro

Cidade: Campinas

Resposta:
O instante em que o dia começa é definido pelo fuso-horário de cada local. O dia tem, por definiçāo 24 horas de 3600 segundos cada. Esse é o chamado "dia solar médio", que é o que nossos relógios medem. Em termos físicos o dia solar verdadeiro pode variar em até 16 minutos para mais ou para menos se comparado com o dia solar médio devido a variaçōes na velocidade orbital da Terra e pelo fato do movimento diário aparente do Sol no céu ocorrer com velocidade variável ao longo do ano (devido à inclinaçāo da trajetória do Sol em relaçāo ao equador celeste). Assim sendo, o dia nāo começa simultaneamente em todo o mundo. De acordo com o Bureau Internacional da Hora, o dia de referência é aquele definido pelo Tempo Universal Coordenado (TUC) e o último segundo de um dado dia é seguido pelo primeiro segundo do dia seguinte de forma rigorosamente contínua. A hora de Brasília corresponde a TUC - 3 horas ou TUC - 2 horas no horário de verāo.