Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 20/12/2020

Nome: Jose Edimar Da Silva

Cidade: Boa Vista Da Aparecida

Resposta:
A Terra de fato se desloca com grande velocidade em torno do Sol, e o sistema solar como um todo também se desloca, girando em torno do centro da nossa galáxia. Não sentimos esse deslocamento na nossa experiência diária simplesmente porque a Terra carrega sua atmosfera junto. Você poderia se perguntar por que não sentimos a própria rotação da Terra, já que um observador na linha do equador se desloca com velocidade de aproximadamente 1600 km/h. A resposta é a mesma: em seu movimento, a Terra carrega nossa atmosfera junto.

Envio: 19/12/2020

Nome: Daniel Maciel

Cidade: São Bernardo Do Campo

Resposta:
Essa possibilidade não existe. O único "freio" para a rotação da Terra são as forças de maré provocadas pelas pela Lua e pelo Sol e que resultam nos deslocamentos das massas de água dos oceanos de leste para oeste ou vice-versa, ou seja, as marés. Em função disso, a rotação da Terra lentamente desacelera. Há cerca de 100 milhões de anos o dia durava aproximadamente 23,5 horas por exemplo. Mas isso não quer dizer que no futuro a Terra irá parar de girar, apenas sua rotação ficará um pouco mais lenta. Nos cerca de 5 bilhões de anos que nosso planeta ainda tem antes que o Sol vire uma estrela do tipo gigante vermelha e ele desapareça, algumas horas a mais serão acrescentadas no dia, mas sem que a Terra pare.

Envio: 30/10/2020

Nome: Arícia Eleonor Moreira

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
De fato, conforme a fase da Lua, é possível vê-la no céu diurno junto com o Sol. Se a gente observar a Lua com cuidado, verá que a cada dia ela nasce no horizonte leste cerca de uma hora mais tarde em relação ao dia anterior. Isso acontece porque o ciclo das fases da lua dura 29,5 dias, ou seja, nesse tempo ela dá uma volta em torno da Terra. Se num certo momento nós aqui no Brasil estamos vendo o Sol e a Lua juntos no céu durante o dia, um observador no Japão (ou na China ou na Austrália) estará no período noturno e não verá nenhum deles. Mas algumas horas mais tarde, quando o Sol e a Lua já tiverem baixado no horizonte oeste para um observador no Brasil, ambos serão vistos por aquele observador no Japão. E obviamente, a fase da lua é a mesma vista por qualquer observador no mundo.

Envio: 04/05/2020

Nome: Marcos

Cidade: Lagoa Formosa, Mg

Resposta:
Sim, é verdade. O plano da trajetória da Lua em torno da Terra é inclinado de 5,2 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol. Essa diferença é pequena mas, se não existisse, a cada ciclo das fases da Lua teríamos sempre dois eclipses. A cada Lua Nova, a mesma se colocaria exatamente entre o Sol e a Terra e teríamos um eclipse solar. E a cada Lua Cheia a Terra se colocaria exatamente entre o Sol e a Lua e teríamos um eclipse lunar. Em outras palavras, a cada mês lunar, que é o ciclo das fases da lua, teríamos sempre dois eclipses. Devido a essa pequena diferença, os eclipses ocorrem apenas poucas vezes por ano, mas todos os anos eles ocorrem! Somando os eclipses solares e lunares, a cada ano ocorrem de 2 a 7 eclipses. Vale a pena lembrar também que o ciclo dos eclipses é conhecido há muito tempo, eles não ocorrem ao acaso.

Envio: 03/04/2020

Nome: Marcela Monges Silva

Cidade: Guarulhos/Sp

Resposta:
O que define o ciclo das estações do ano é a posição do Sol em relação ao equador terrestre. Quando o mesmo está exatamente sobre o equador, passando do hemisfério sul para o norte, inicia o outono para o hemisfério sul e a primavera para o hemisfério norte. Da mesma forma, quando o Sol incide verticalmente sobre o trópico de Câncer, inicia-se o verão para o hemisfério norte e o inverno para o sul. E analogamente, quando o Sol incide diretamente sobre o trópico de Capricórnio, começa o verão no hemisfério sul e o inverno no norte. Note que tudo se refere à posição do Sol, apenas chamamos de um modo em cada hemisfério da Terra, mas obviamente o tempo de cada estação, bem como os dias e horários em que iniciam e terminam, são os mesmos para os dois hemisférios.

Envio: 13/11/2019

Nome: William Zanete

Cidade: Chapecó

Resposta:
É exatamente isso. A partir de sua formação as estrelas começam a consumir o hidrogênio do núcleo, que aos poucos é transformado em hélio, para a produção de energia. Ao longo do tempo esse processo vai mudando as condições físicas do núcleo solar, em particular a densidade e a pressão. Essas alterações vão aos poucos alterando a taxa de fusão nuclear e a luminosidade vai aumentando. Em consequência desse processo contínuo, as condições para abrigar a vida como a conhecemos terão desaparecido daqui a cerca de 2 bilhões de anos.

Envio: 02/11/2019

Nome: Espedito Rabelo Dasilva

Cidade: São Paulo

Resposta:
Esse resultado requer cálculo diferencial, não temos como fazer aqui. Ele se baseia na ação da força gravitacional, ou seja, na lei de Newton. O resultado é aproximadamente 65 dias.

Envio: 23/10/2019

Nome: Gabriela Martins

Cidade: Brusque-Sc

Resposta:
Nos polos terrestres a visibilidade da Lua acompanha a do Sol. Tome a Lua Nova por exemplo, ela está sempre próxima ao Sol, por isso nós não a vemos nessa fase. No inverno polar, quando o Sol não é visível, a Lua também não será. O mesmo raciocínio vale, evidentemente, para os polos norte e sul.

Envio: 21/10/2019

Nome: Gabriela Martins

Cidade: Brusque-Sc

Resposta:
Vista da Terra, a Lua tem aproximadamente 30 minutos de arco de diâmetro angular. A Terra vista da Lua é 4 vezes maior e portanto levará 4 vezes mais tempo para "nascer" quando vista por um observador que estiver lá. Ou seja, aproximadamente 8 minutos.

Envio: 21/10/2019

Nome: Isabela Batista Quirino

Cidade: Itaquera, Sp

Resposta:
Nosso Sol não pertence a nenhuma constelação. As constelações são apenas "figuras" que delimitam regiões do céu que vemos daqui da Terra. As estrelas que formam uma certa constelação estão numa certa direção no céu, mas umas podem estar bem mais longe de nós do que as outras. Sendo assim, as constelações não formam grupos de estrelas fisicamente próximas umas das outras e o Sol, que está aqui bem junto de nós, não pertence a nenhuma delas. Ao contrário, ao longo do ano vemos o Sol na direção de diferentes constelações à medida que a Terra percorre sua órbita anual em torno dele. Essas constelações sobre as quais o Sol passa têm o nome tradicional de constelações zodiacais.

Envio: 14/10/2019

Nome: Jeferson Oliveira Da Silva

Cidade: Francisco Morato, Sp

Resposta:
Chama-se zênite solar o instante em que o Sol está exatamente na vertical em um dado local. Em todos os locais da Terra situados entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, haverá duas vezes no ano em que o Sol estará exatamente na vertical, uma vez quando ele estiver se deslocando do hemisfério celeste sul para o norte e outra quando estiver indo do norte para o sul. Em cada latitude o zênite ocorrerá em dias diferentes do ano. Sobre a linha do equador por exemplo o sol estará no zênite exatamente nos dias dos equinócios da primavera e do outono. A hora do dia em que o zênite ocorre depende da longitude do lugar. Vale a pena notar que essas diferenças no dia em que ocorre o zênite para diferentes latitudes e na hora em que ele ocorre para diferentes longitudes são consequências naturais do fato da Terra ser redonda.

Envio: 11/10/2019

Nome: Aline Couto A. S. Passos

Cidade: Duque De Caxias, Rj

Resposta:
A lua é o principal agente que causa as marés. Após ela, existe também a influência do Sol mas essa é bem menor. As marés ocorrem apenas nos grandes corpos de água, ou seja, nos oceanos. Não existem marés em rios ou lagos, nem mesmo em mares internos como o Mar Negro ou o Mar Mediterrâneo. O efeito da maré ocorre quando um corpo de água é suficientemente grande para que a atração gravitacional da Lua (e do Sol) seja diferente num lado em relação ao outro. Tomemos o Oceano Atlântico Sul como exemplo: se a lua está na direção leste, a atração gravitacional pela mesma é mais intensa na margem leste do Atlântico, na costa da África, do que na costa oeste onde está o Brasil. Por conta dessa diferença na atração gravitacional, as marés ocorrem.

Envio: 11/10/2019

Nome: Aline Couto Amancio Dos Santos Passos

Cidade: Duque De Caxias, Rj

Resposta:
A cor do céu diurno é uma combinação de dois fatores: a mistura e a pressão dos gases de nossa atmosfera de nitrogênio e oxigênio, combinada com a distribuição da energia emitida pelo Sol, que pode ser entendida como a distribuição das cores que, combinadas, formam a luz branca do Sol. Se um planeta idêntico à Terra, com uma atmosfera idêntica à nossa, orbitasse uma estrela de outra cor, a distribuição da energia recebida seria diferente, portanto a cor do céu seria diferente do que vemos aqui.

Envio: 18/09/2019

Nome: Bruna Helena De Paulo

Cidade: Passos - Mg

Resposta:
Porque o ano trópico, contado pelo ciclo das estações, dura 365,2422 dias, ou seja, muito perto de 365 e 1/4. Assim, incluindo um dia a cada 4 anos no calendário, o mesmo se mantém sempre próximo do ciclo das estações. Se deixássemos para incluir dois dias a cada 8 anos, ao final desse período de 8 anos já haveria uma defasagem de quase 2 dias entre o as datas do calendário e os instantes verdadeiros de troca das estações do ano.

Envio: 15/09/2019

Nome: Diogo Hercules Lima De Souza

Cidade: Cajazeiras

Resposta:
A Terra está sim em equilíbrio térmico! Toda a energia recebida do Sol na forma de luz é reemitida para o espaço na forma de radiação infravermelha, ou seja, a Terra perde calor através da alta atmosfera. O tão falado "efeito-estufa" nada mais é que uma perturbação nesse equilíbrio causada pelos poluentes na atmosfera que impedem a perda completa desse calor, produzindo um aumento na temperatura do planeta. Mas esse aumento é muito pequeno em termos percentuais e não ocorrerá nenhuma "sobrecarga" de energia ao longo da existência do próprio Sol.