Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 01/02/2016

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Cidade Ocidental

Resposta:
As chamadas "Três Marias" estão na constelação de Orion e a mesma é uma constelação de verão: é possível vê-la desde a primavera (no final da noite, a leste) até o outono (no início da noite, a oeste). No inverno não é possível ver esta constelação, incluindo as Três Marias.

Envio: 18/01/2016

Nome: Clube De Astronomia Centauri De Itapetininga

Cidade: Itapetininga

Resposta:
A classificação espectral das estrelas, incluindo o Sol, baseia-se na temperatura efetiva, como diz o nome, no espectro das mesmas, ou seja, na distribuição da energia em função do comprimento de onda. A cor é apenas um artifício usado para se explicar a classificação espectral. A temperatura efetiva do Sol, que é de 5780 K, coloca-o como uma estrela de tipo espectral G2, normalmente chamadas de "amarelas".

Envio: 16/01/2016

Nome: Vera Lucia Magalhães

Cidade: Carracas, Mg

Resposta:
Sem dúvida que é normal. Se a Lua está em sua fase minguante, ela aparece próximo ao poente no início da noite. Como o que vemos é o reflexo da luz do Sol na mesma, a fração iluminada estará voltada para o Sol, e portanto deitada nesse caso.

Envio: 13/01/2016

Nome: Lucília Vitoria

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
A rotação da Terra é cuidadosamente monitorada há muito tempo e a duração do dia não varia. Esse monitoramento é feito através da medida do tempo transcorrido entre duas passagens consecutivas de várias estrelas de referência pelo meridiano local, isso em vários observatórios do mundo. Da mesma forma, a distância Terra-Sol é monitorada por técnicas análogas. Esses valores não variam. A percepção de mudança que temos de um ano para outro se deve fundamentalmente às variações do clima, estas sim muito rápidas e perceptíveis de um ano para outro. A variação na hora do anoitecer ao longo do ano é normal e precisa ser comparada com o mesmo dia do ano anterior.

Envio: 04/01/2016

Nome: Mayara Cristina

Cidade: São Paulo

Resposta:
O nome "Hunter's Moon" é usado no hemisfério norte para se referir à primeira lua cheia que ocorre depois do início do outono (que no norte ocorre em 22 ou 23 de setembro). Ou seja, é a lua cheia do mês de outubro. Ela é chamada "lua do caçador" porque nessa época os animais estão mais gordos por causa do final do verão e portanto estão no ponto ideal para serem abatidos, permitindo aos povos primitivos que preparassem carne seca para o inverno.

Envio: 19/12/2015

Nome: Ulisses Oliveira Soares

Cidade: Fortaleza-Ce

Resposta:
Nós não vemos! Como você diz, no momento da Lua Nova, ela está na direção do Sol e portanto não é visível à noite. A lua pode ser vista à noite próxima à fase Nova, no início da Crescente ou no final da Minguante, porém no dia da Lua Nova ela não é visível justamente por estar na direção do Sol.

Envio: 19/12/2015

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Cidade Ocidental

Resposta:
A resposta é: depende de onde você está! Um observador que esteja rigorosamente num dos pólos verá o céu girar em torno do zênite, e portanto verá as mesmas constelações ao longo do ano (desconsiderando que o Sol estará acima do horizonte por 6 meses). Ao contrário, um observador que estiver sobre a linha do equador não verá nenhuma constelação girar em torno do pólo celeste. Em qualquer posição intermediária, haverá sempre um conjunto de estrelas que, ao longo de uma noite, vão girar em torno do pólo celeste sem sumir abaixo do horizonte. Estas estrelas são chamadas "estrelas circumpolares". No caso do Cruzeiro do Sul, ele se encontra entre as coordenadas -55 e -65 graus de declinação, ou seja, entre 25 e 35 graus do pólo celeste sul. Portanto um observador que esteja numa latitude de -25 graus ou mais pra o sul, já verá ao menos parte do mesmo ao longo do ano todo. Um observador que esteja mais ao sul do que 35 graus do equador (próximo a Buenos Aires por exemplo), verá o Cruzeiro o ano todo.

Envio: 04/12/2015

Nome: Edenilson Da Silva

Cidade: Nova Prata Do Iguaçu - Pr

Resposta:
O início das estações do ano é muito bem definido: o que define o início da primavera ou do outono é o instante que o Sol está rigorosamente acima da linha do equador, indo de sul para norte (início do outono no hemisfério sul) ou de norte para sul (primavera). O que define o início do inverno (para nós do hemisfério sul) é o instante que o sol está sobre o Trópico de Câncer e o que define o início do verão é o instante em que o Sol está sobre o Trópico de Capricórnio. Estes são momentos muito bem determinados ao longo do ano, porém existem varias razões para que a hora e as vezes o próprio o dia do ano de troca das estações varie. A principal delas é que a duração do ano não corresponde a um número inteiro de dias, o ano tem 365,242189 dias. Essa irregularidade faz com que, de ano para ano, as estações troquem em dias e horas diferentes. Outra razão é a precessão do eixo da Terra, ele gira como um pião e dá uma volta completa a cada 26000 anos. Esse movimento também altera sutilmente o início das estações de um ano para outro. Finalmente, as forças de maré exercidas pela Lua, pelo Sol e pelos demais planetas também alteram sutilmente a órbita da Terra, o que provoca essas variações. Note porém que essas variações não deslocam continuamente os instantes de troca das estações num sentido ou noutro do calendário. Como o próprio calendário gregoriano, o que usamos, prevê a maioria dessas variações na contagem dos anos, as variações são sempre de algumas horas para frente ou para trás no calendário.

Envio: 30/11/2015

Nome: Beth Melo

Cidade: Belo Horizonte

Resposta:
Existe um equívoco nessa visão do céu. As constelações não são grupos de estrelas fisicamente próximas umas das outras, elas são compostas por estrelas que estão numa mesma direção quando olhadas daqui das vizinhanças do Sol onde moramos! Qualquer constelação tem estrelas que estão razoavelmente próximas do Sol e outras muito distantes. É muito mais correto imaginar-se as constelações como um "loteamento", uma divisão do céu visto da Terra em 88 partes irregulares, que são as 88 constelações reconhecidas. Assim sendo, não tem sentido falar-se numa constelação à qual o Sol pertence.

Envio: 06/11/2015

Nome: Pedro Henrique Claudino

Cidade: Curitiba

Resposta:
Esta é apenas uma feliz coincidência. Não existe uma razão física que imponha tal coincidência, porém os especialistas em evolução da vida dizem que nossa lua é do "tamanho certo" para favorecer a evolução da vida complexa: se fosse maior, implicaria em forças de maré muito maiores que aquelas que temos, o que atrapalharia a evolução da vida. E se fosse menor, não atuaria como "âncora gravitacional" da Terra, garantindo a estabilidade do eixo de rotação, o que também é muito importante para a evolução das espécies. Deve-se lembrar também que a distância Terra-Lua, e portanto o diâmetro aparente da Lua, não é constante: a Lua está lentamente se afastando da Terra (na taxa de 2,5 centímetros por ano), devido à ação das forças de maré. Em função deste processo, há alguns bilhões de anos no passado ela estava bem mais próxima, era muito maior em termos angulares e a rotação da Terra era mais rápida. No futuro, ao contrário, os dias serão mais lentos e a Lua não conseguirá encobrir o disco do Sol nos eclipses solares.

Envio: 29/10/2015

Nome: Heber Leandro Nunes

Cidade: Recife-Pe

Resposta:
De fato, os números estão corretos. A força de atração gravitacional que a Terra exerce sobre a Lua é menor que a do Sol. Por que não "perdemos" a Lua? Porque a mesma está numa órbita estável em tornos do Sol, assim como a Terra. É a velocidade orbital, que é a mesma da Terra, que permite que a mesma mantenha-se numa órbita estável em torno de nosso planeta. Pode-se dizer que a força gravitacional exercida pela Terra atua como uma perturbação na órbita da Lua em torno do Sol. Visto a partir do Sol, o movimento da Lua é muito similar à órbita da Terra, com uma pequena perturbação em forma senoidal devido ao fato que a Lua dá um pouco mais de 13 voltas em torno da Terra em um ano. (o período sideral da Lua, sua órbita em torno da Terra, é de 27,32 dias)

Envio: 20/10/2015

Nome: Mayara Cristina

Cidade: São Paulo

Resposta:
Se for visto de fora da atmosfera da Terra, de fato o Sol é branco. Nós vemos ele de cor amarelada porque a nossa atmosfera absorve e reflete parte da luz solar, e este processo é mais eficiente no azul, tanto é que por causa dessa luz espalhada o céu é azul durante o dia. Assim, vemos o Sol mais amarelado. E quando ele está próximo ao horizonte, logo que nasce ao leste ou um pouco antes de se pôr a oeste, vemos ele ainda mais vermelho porque a luz atravessa uma camada ainda mais espessa da atmosfera e portanto a sua luz "perde" mais ainda sua fração azulada.

Envio: 16/10/2015

Nome: Milena

Cidade: Camaçari,Ba

Resposta:
A forma como vemos a Lua depende da sua posição em relação ao Sol e de como os raios solares incidem sobre ela. A órbita da Lua em torno da Terra e do sistema Terra-Lua em torno do Sol, que juntas definem o ciclo das fases da Lua, é muito estável e não houve mudanças. Deve-se notar porém que a maneira como vemos a Lua no céu para uma fase específica muda significativamente com a latitude do observador. Para observadores mais próximos do equador ou mais afastados, a percepção da fração iluminada da Lua parece diferente, mas é apenas uma questão de perspectiva do observador. O mesmo acontece quando se comparam imagens da lua feitas do hemisfério norte ou do sul.

Envio: 29/09/2015

Nome: Patricia Fideles

Cidade: Uberlândia-Mg

Resposta:
Os eclipses solares ocorrem quando a Lua se coloca entre o Sol e a Terra. E os lunares quando a Terra se coloca entre o Sol e a Lua. Nessas duas situações eles sempre podem ser vistos a olho nu. Se for invisível a olho nu é porque o eclipse não ocorreu. Apenas eclipses em outros planetas, como as luas de Júpiter provocando sombra no próprio planeta, requerem telescópios para ser vistos.

Envio: 19/09/2015

Nome: Leonardo Meneghin

Cidade: Indaiatuba, Sp

Resposta:
Energia orbital específica é um conceito da mecânica celeste. Se um corpo menor (como um satélite artificial) estiver em órbita de outro maior (como a Terra), pode-se entender a energia orbital específica como a soma das energias cinética e potencial de ambos. Para uma órbita elíptica (e portanto fechada), a energia orbital específica é o negativo da energia necessária para acelerar a massa de um quilograma até a velocidade de escape do corpo maior. Esta energia normalmente é expressada em J/kg.