Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 05/05/2019

Nome: Ivan Nogueira

Cidade: Suzano-Sp

Resposta:
A grande explosão solar de 1859, também conhecida como Evento Carrington, foi uma fulguração extremamente forte, maior que qualquer outro evento registrado nos últimos séculos, e que bombardeou a atmosfera da Terra de forma muito intensa com partículas carregadas. Ela provocou auroras polares muito fortes e visíveis em quase todo o mundo. Houve auroras boreais visíveis em regiões muito próximas do equador como Cuba e o sul do México; houve também auroras austrais vistas bem ao norte, como no norte da Austrália e no sul da África. Se um evento similar ocorresse hoje, é bem possível que as auroras fossem vistas próximas do equador.

Envio: 21/03/2019

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
Meteoros entram na atmosfera da Terra a velocidades altíssimas, tipicamente de 40.000 a 60.000 km/h. A essas velocidades o material é submetido a pressões muito grandes por causa da resistência do ar, frequentemente vindo a explodir. Outra possibilidade é que o material do meteoro vá se fragmentando pela fricção com o ar e se desagregue completamente.

Envio: 19/03/2019

Nome: Mara

Cidade: Curitiba

Resposta:
No hemisfério sul a lua crescente tem de fato a forma de um "C" maiúsculo e a lua minguante, a forma de um "D". Mas esse é o aspecto da lua vista do hemisfério sul! A partir do hemisfério norte, um observador vê a lua invertida: a crescente tem a forma de um "D" e a minguante, a forma de um "C". Mas essa diferença existe em função da latitude, ou seja, entre observadores nos hemisférios norte e sul. Como o Japão está no hemisfério norte, vê-se lá a lua invertida em relação a nós, porém observadores em qualquer lugar do hemisfério norte, tal como na Europa ou na América do Norte, vêm a lua como no Japão. Da mesma forma, uma observador na África do Sul ou na Austrália vê a lua como nós vemos do Brasil.

Envio: 18/02/2019

Nome: Francisco M. Feijó Vasques

Cidade: São Paulo, Capital

Resposta:
O início oficial do verão no hemisfério sul se dá quando o Sol fica diretamente sobre o Trópico de Capricórnio. A hora exata varia um pouco de ano para ano, em 2018 o verão iniciou as 20:23 do dia 21 de dezembro, no Horário Brasileiro de Verão. Este instante marca o máximo de iluminação solar no hemisfério sul, portanto é perfeitamente razoável que o início do Horário de Verão ocorra aproximadamente 2 meses antes dessa data e termine 2 meses depois. O dia exato da mudança de horário varia um pouco por razões práticas (as trocas são sempre em domingos e evitam-se dias de eleição por exemplo), mas são sempre feitas para a economia de energia nos meses em que a iluminação natural no hemisfério sul é maior. Por outro lado, as temperaturas são em média mais quentes no verão propriamente dito, entre dezembro e março, devido ao tempo que leva para o aquecimento da atmosfera e para o movimento das massas de ar.

Envio: 15/02/2019

Nome: Daiane

Cidade: Caculé

Resposta:
A órbita da Lua em torno da Terra não é um círculo e sim uma elipse, ou seja, as vezes ela esá um pouco mais próxima e as vezes um pouco mais distante de nosso planeta. Chama-se popularmente de superlua as ocasiões em que a Lua Cheia (ou a Lua Nova) coincidem com a máxima aproximação da lua com a Terra. Nessas ocasiões, por estar um pouco mais próxima, a Lua Cheia fica com diâmetro aparente 14% maior que a média, e também fica mais brilhante.

Envio: 11/02/2019

Nome: Joice Fernanda Marcato Ferraro

Cidade: Bebedouro

Resposta:
Inicialmente é importante lembrar que a Terra tem a Lua e ela não vai desaparecer, não existem mecanismos físicos capazes de "arrancar" a Lua de sua conexão gravitacional com a Terra. Caso a Lua não existisse desde a formação de nosso planeta, seu eixo de rotação seria mais instável pois a mesma age como "âncora" gravitacional. E foi a existência dessa estabilidade ao longo dos 4,6 bilhões de anos de existência de nosso planeta que permitiu a evolução da vida.

Envio: 05/11/2018

Nome: Ovatsug

Cidade: Sp

Resposta:
Sim, a partir dessa altitude já é possível ver a curvatura da Terra. Existem vários experimentos de balões que levaram câmeras e que mostram esse efeito. Se você procurar em um repositório de vídeos como o Youtube encontrará diversos assim.

Envio: 01/10/2018

Nome: Gustavo Tavares De São Marcos

Cidade: Belém, Pa

Resposta:
Isso acontece porque a Lua não é pequena, ela tem cerca de 3470 km de diâmetro. Assim sendo, mesmo estando a 384 mil quilômetros da Terra, suas dimensões permitem que mesmo a olho nu possamos identificar diversas estruturas de seu relevo.

Envio: 27/09/2018

Nome: João Vitor Ramos Da Silva

Cidade: Presidente Prudente

Resposta:
A composição da Lua não difere muito daquela da Terra e dos demais planetas rochosos. Sua superfície e manto são compostos basicamente por óxidos tais como óxido de alumínio, de silício de cálcio e de ferro, bem como diversos silicatos. Os modelos indicam que o seu núcleo é composto basicamente de ferro como o núcleo da Terra.

Envio: 26/09/2018

Nome: Marco Antonio Radich Galvão

Cidade: Angra Dos Reis

Resposta:
A força gravitacional não depende da forma, apenas da massa de um corpo. Se a massa da Terra fosse metade do que é, sua força gravitacional seria a metade. Mas vale a pena lembrar que não existe nenhum mecanismo físico capaz de cortar um planeta ao meio.

Envio: 14/09/2018

Nome: João Vitor Ramos Da Silva

Cidade: Presidente Prudente

Resposta:
Sim, as forças de maré lentamente vão diminuindo a velocidade de rotação da Terra. Há 100 milhões de anos, na época dos dinossauros, o dia durava aproximadamente 23 horas. No equador a velocidade de rotação atualmente é de 1670 km/h mas essa velocidade diminui em direção aos polos. Para calcular a velocidade numa latitude qualquer, multiplique a velocidade no equador pelo cosseno da latitude. A taxa de desaceleração da rotação não é constante, atualmente ela é de aproximadamente 2 milissegundos por século.

Envio: 06/09/2018

Nome: Ivan Nogueira Da Silva

Cidade: Suzano-Sp

Resposta:
O raio da órbita da Terra tem aproximadamente 150 milhões de quilômetros. A luz leva 8 minutos e 20 segundos para percorrer essa distância

Envio: 05/09/2018

Nome: Henrique Rozmyslak

Cidade: São Paulo

Resposta:
A passagem de um meteoro pela atmosfera é muito rápida. Por isso mesmo eles podem aquecer muito por atrito com o ar, mas apenas na superfície; seu interior não tem tempo de aquecer. Estima-se que a superfície de um meteoro possa atingir temperaturas de aproximadamente 2000 C, suficiente para que ele perca camadas superficiais por ablação, ou então que se desintegre, explodindo. Esses processos ocorrem na alta atmosfera, a dezenas de quilômetros do solo. Os poucos relatos de testemunhas que tocaram meteoritos assim que cairam dizem que eles estão normalmente apenas mornos, ou então que esfriam rapidamente. A energia liberada nesses processos é dispersada na atmosfera. Deve-se notar que tal energia é desprezivel em relação à energia recebida do Sol ou mesmo à energia térmica interna, portanto ela nem é considerada no balanço energético do planeta.

Envio: 30/08/2018

Nome: Kevin

Cidade: Caruaru

Resposta:
Não, de modo algum. O tempo usando nos calendários é contado em dias solares de 24 horas, e é isso que nossos relógios contam. O tempo sideral, onde o dia tem 23h56min04s, serve apenas para acompanhar o movimentos dos corpos celestes, ele não é usado para contagem dos dias e anos.

Envio: 24/08/2018

Nome: Ivan

Cidade: Suzano-Sp

Resposta:
A Lua de fato não tem atmosfera a portanto a incidência de radiação ultravioleta e infravermelha na Lua é muito maior do que na Terra. Mas não se pode esquecer que a superfície da Lua é completamente nua, só existem rochas e areia, não há o que queimar. E como ela está à mesma distância do Sol que a Terra, a energia solar não é suficiente para derreter as rochas.