Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:
Envio: 17/12/2013
Nome: Érico Percy
Cidade: Teresina
Resposta:
O aquecimento por maré é a consequência dos processos de fricçāo por maré que existem em alguns corpos celestes nos quais parte da energia de rotaçāo ou da energia orbital é transformada em calor devido a forças de maré. Este efeito é muito forte em Io, uma das luas de Júpiter, e também deve ocorrer em outros satélites como Europa ou Encédalo, uma lua de Saturno. No caso de nossa lua esse efeito nāo ocorre porque as forças de maré envolvidas sāo muito fracas para tanto. O efeito ocorre nas luas de Júpiter e Saturno devido às grandes massas desses planetas, que induzem forças de maré muito grandes em seus satélites mais próximos.
Envio: 09/12/2013
Nome: Carlos Roberto
Cidade: Jandira Sp.
Resposta:
Os chamados "satélites geoestacionários" giram em torno da Terra com velocidade orbital igual à velocidade de rotaçāo de nosso planeta. Por isso, eles pairam sempre na mesma posiçāo para um observador que esteja num lugar determinado em nosso planeta e é possível, por exemplo, apontar uma antena receptora para o mesmo. Estes satélites nāo "ficam para trás" à medida que a Terra percorre seu movimento anual em torno do Sol porque estāo gravitacionalmente ligados ao planeta, eles se movem junto com o planeta em sua órbita e sua posiçāo em relaçāo ao planeta nāo varia por causa disso.
Envio: 03/09/2013
Nome: Luiz
Cidade: Mairiporã
Resposta:
A Lua gira em torno da Terra num movimento chamado "rotação síncrona". Isto significa que ela leva o mesmo tempo para girar em torno de seu próprio eixo de rotação e para orbitar em torno da Terra. Em termos observacionais, é como se uma corda invisível a unisse ao nosso planeta e nós sempre vemos a mesma face da mesma. Ela é um corpo esférico como a Terra, e é equivocado chamarmos o lado invisível de "lado escuro" como às vezes vemos na literatura. O lado oposto à Terra recebe luz do Sol também, mas nós não podemos vê-lo. Ele só foi fotografado e mapeado após os voos das naves do Projeto Apollo, entre 1967 e 1972.
Envio: 13/08/2013
Nome: Leandro Alves
Cidade: São Paulo
Resposta:
A resposta a estas questões sempre dependerá da latitude em que está o observador. Se ele estiver exatamente sobre a linha do equador, no início da primavera e do outono, quando o Sol está também sobre o equador, o sol vai nascer e se por exatamente nos pontos cardeais leste e oeste respectivamente, e ao meio-dia verdadeiro o sol estará na vertical local. Porém se o observador estiver em outra latitude ENTRE os trópicos de Câncer e Capricórnio, isto ocorrerá em outra data, dependendo da latitude do observador. Finalmente, se o observador estiver a norte do trópico de Câncer ou ao sul do trópico de Capricórnio, estas situações nunca ocorrerão.
Envio: 23/06/2013
Nome: Luciméia Ivizi
Cidade: Sales Oliveira,Sp
Resposta:
Sim, a órbita da Lua em torno da Terra é uma elipse e não um círculo, portanto em sua órbita de 27,5 dias em torno da Terra existe um instante em que a distância Terra-Lua é mínima (chamado perigeu) e uma distância em que a mesma é máxima (chamado apogeu). E no dia 23 de junho de 2013 a distância Terra-Lua era a mínima. O termo "Super Lua" não é técnico, é uma mera convenção usada pela imprensa. Esse termo é usado quando a Lua Cheia coincide com o perigeu. Neste caso, como a Lua está um pouco mais próxima da Terra seu diâmetro aparente é um pouco maior que nas luas cheias normais e seu brilho também é um pouco maior. A próxima Super Lua será no dia 10 de agosto de 2014.
Envio: 16/05/2013
Nome: Tatiana Yurie Kanashiro Ishikawa
Cidade: São Paulo
Resposta:
Na Terra, durante o dia, vemos o céu azul e não negro. Isso ocorre porque parte da luz do Sol é refletida pelas moléculas que compõem a atmosfera da Terra, que são basicamente nitrogênio e oxigênio. Durante a noite a luz das estrelas, por ser muito fraca, não ilumina a atmosfera. No espaço entre as estrelas a quantidade de matéria é muito menos densa que na atmosfera da Terra, por isso não há um mecanismo de espalhamento da luz como o que ocorre na nossa atmosfera, e o céu portanto fica escuro.
Envio: 13/05/2013
Nome: Jorge Gomes
Cidade: São Paulo, Sp
Resposta:
As forças de maré não dependem das dimensões da Terra. Elas dependem das massas e das distâncias da Lua e do Sol, que são os responsáveis pelas mesmas. Assim, se um planeta menor que a Terra estivesse no seu lugar, porém com a mesma Lua e o mesmo Sol, as forças de maré seriam as mesmas. Claro que a altura das marés propriamente ditas dependeria também da quantidade de água nos oceanos deste planeta.
Envio: 06/05/2013
Nome: Quimie Kamiyama
Cidade: São Paulo -Sp
Resposta:
Sim, a distância Terra-Lua não é constante. A origem deste efeito está nas forças de maré que a Lua exerce sobre as massas de água dos oceanos terrestres. Esta força lentamente provoca uma diminuição no período de rotação da Terra e, em contrapartida, a Lua vai se afastando por conservação de energia. Tecnicamente, o que ocorre é uma diminuição da energia cinética de rotação da Terra e a consequente transferência da mesma para o momentum angular da Lua, que vai aumentando proporcionalmente. Em números, a cada ano a Lua se afasta cerca de 3,8 centímetros da Terra e o período de rotação de nosso planeta (ou seja, o dia solar verdadeiro) aumenta cerca de 15 microssegundos a cada ano.
Envio: 09/04/2013
Nome: Gerson
Cidade: Porto Alegre
Resposta:
O movimento diurno da Lua é o mesmo dos do Sol, planetas e das estrelas: de leste para oeste. A particularidade da Lua é que, por estar muito próxima da Terra, seu movimento aparente em relação ao fundo das estrelas é muito grande, de um dia para outro ela se move muito em relação às estrelas. Por causa disso, no início da noite às vezes ela está a oeste (no início da fase crescente), as vezes está no meio do céu e às vezes no leste (nas noite de Lua Cheia). Mas o movimento dela é sempre de leste para oeste devido à rotação da Terra.
Envio: 01/04/2013
Nome: Alisson Dos Santos Nascimento
Cidade: Fortaleza
Resposta:
A Terra, como o próprio Sol em torno do qual ela gira, não existirá indefinidamente. Daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos o Sol deixará de existir como o conhecemos hoje, ele vai se transformar numa gigante vermelha e depois numa anã branca, tipos muito particulares de estrelas que caracterizam os estágios finais de evolução das mesmas. Mas devemos ter em mente que o tempo de evolução do Sol é muito maior que o tempo de evolução das espécies na Terra! Há um bilhão de anos atrás só existiam na Terra organismos unicelulares, há 100 milhões de anos não existiam os mamíferos e há "apenas" 10 milhões de anos não existiam os humanos. Daqui a centenas de milhões de anos o Sol continuará a existir aproximadamente como é hoje, porém as espécies que existirão não serão as que existem hoje. Em outras palavras, se alguém precisará "emigrar" da Terra porque o Sol não tem mais condições de abrigar a vida, não seremos nós...
Envio: 28/02/2013
Nome: Alcides Dutra
Cidade: São Paulo, Sp
Resposta:
Os dias da semana de março coincidem com os de fevereiro por uma razão simples: fevereiro tem 28 dias, ou seja, exatamente 4 semanas. Em todos os anos que não forem bissextos essa coincidência ocorre. Os demais meses têm 30 ou 31 dias e portanto os dias da semana não coincidem com o do mês anterior.
Envio: 28/02/2013
Nome: Daniela Claudia Ishii Carvalho
Cidade: Ribeirão Preto
Resposta:
A posição da Lua no céu em relação ao fundo das estrelas e ao Sol depende da órbita lunar em torno da Terra. O chamado "período sinódico" da Lua, ou seja, o mês lunar que marca o ciclo das fases da Lua é de 29,53 dias. É com esta periodicidade que observamos as diferentes fases. Este período é bem maior que o período de rotação da Terra que é de 24 horas, desta forma, as fases da lua são as mesmas em todo o planeta simultaneamente. Se observamos a lua cheia durante a noite aqui, ela também estará cheia quando for noite do Japão. O mesmo vale para qualquer fase.
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