Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 31/01/2015

Nome: Elmer

Cidade: Manhumirim

Resposta:
A força de maré é o que se chama em física de "força diferencial", ela ocorre porque existe uma diferença entre a força gravitacional exercida pela lua no centro de massa da Terra em, por exemplo, nos pontos da Terra que estão mais próximos da Lua. Neste caso a força é maior nesses pontos, atraindo as massas de água e provocando a maré alta. E no lado oposto? No oposto ocorre um efeito análogo: a força gravitacional da lua é maior no centro da Terra do que nesse ponto, em consequência, o centro de massa do planeta, por sofrer uma atração maior que a massa de água do lado oposto, desloca-se mais, e o resultado é a maré alta também neste lado. Note que a natureza da força de maré explica por que ela só existe em grandes massas de água como os oceanos. Não existe marés em lagos ou mares internos, justamente porque, por suas dimensões menores, a força gravitacional da Lua é a mesma em todos os seus pontos.

Envio: 25/01/2015

Nome: Daniel

Cidade: Macapá, Ap

Resposta:
Não, o afastamento da Lua não está de modo algum relacionado à expansão do Universo. Ele é consequência das leis de conservação da mecânica clássica: devido às forças de maré que provocam movimentos das massas de água na Terra, a rotação de nosso planeta está lentamente diminuindo. Como a energia contida no momentum angular (ou seja, na rotação) não tem como desaparecer, a consequência disso é o lento afastamento da Lua, o que resulta na conservação do momentum angular do sistema Terra-Lua. Note que com este mecanismo parte do momentum angular contido na rotação da Terra é transferido para o momentum angular orbital da Lua em torno da Terra e o total, a soma de ambos, se conserva.

Envio: 06/01/2015

Nome: Alexandre

Cidade: Araraquara,Sp

Resposta:
Visto de fora da atmosfera o Sol é realmente de cor branco-amarelada. O que se vê em muitas fotos é o mesmo fotografado com filtros que deixam passar apenas uma cor. É comum por exemplo ver-se fotos de explosões, fulgurações e manchas solares, e estas fotos são feitas com filtro vermelho para realçar os contrastes. Deve-se notar que esta não é a cor real.

Envio: 25/12/2014

Nome: Alexandre

Cidade: Araraquara,Sp

Resposta:
A informação está correta. O sol visto do espaço tem cor branca, que é a combinação de todas as outras cores. Ao chegar na atmosfera da Terra, a luz solar interage com a mistura de gases que compõem nossa atmosfera, basicamente nitrogênio e oxigênio e o efeito dessa interação é que cores como o azul e o violeta são mais facilmente espalhadas pela atmosfera, fazendo que o céu diurno seja azul. Outras cores como o amarelo e o vermelho são transmitidas com mais facilidade pela atmosfera, são menos espalhadas, e por isso vemos do solo o Sol de cor amarelada depois de ser "filtrada" pela atmosfera.

Envio: 23/12/2014

Nome: Delcio Piva Junior

Cidade: Santo André

Resposta:
Não, a rotação da Terra está lentamente diminuindo. Este efeito é causado pela fricção das massas de água dos oceanos e de magma no interior do planeta, que agem de forma assimétrica no planeta devido às forças de maré induzidas pela Lua e pelo Sol. O resultado destes efeitos combinados é uma lenta desaceleração da rotação, que diminui a uma taxa aproximada de 2,3 milissegundos por século. Este efeito parece pequeno mas seu efeito cumulativo é significativo: na época dos dinossauros, cerca de 150 milhões de anos atrás, o dia durava aproximadamente 23 horas.

Envio: 26/11/2014

Nome: Lucas De Souza

Cidade: São Paulo

Resposta:
Não, a inclusão de um dia a mais no calendário a cada 4 anos tem como objetivo apenas "acertar" a contagem de tempo feita pelo calendário com o período natural que é a órbita da Terra em torno do Sol. Essa inclusão portanto afeta apenas a contagem do tempo, ela não afeta em nada o período orbital da Terra, este sim um fenômeno natural.

Envio: 25/11/2014

Nome: Cristiane Faria

Cidade: Jundiai

Resposta:
A transformação do Sol em uma Gigante Vermelha afetará de modo decisivo todo o sistema solar, inclusive a Terra. Quando isso acontecer, daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos, a terra se transformará num corpo quente e seco como Mercúrio, sem condições de abrigar a vida como conhecemos. Note porém que o tempo para que isso aconteça é muito superior ao tempo de evolução das espécies. Quanto ao aumento do raio do Sol pela sua própria evolução, tal aumento só é significativo numa escala de tempo de bilhões de anos, portanto em nada influencia o aquecimento global atualmente constatado, que é um efeito que tem menos de um século. Mas o aumento contínuo da temperatura do Sol é real: daqui a cerca de dois bilhões de anos, muito antes portanto do Sol passar a ser uma gigante vermelha, ele vai estar bem mais luminoso, o que provocará a evaporação de toda a água que existe na superfície da Terra. Novamente, deve-se notar que tal efeito ocorrerá numa escala de tempo muito maior que o tempo de evolução das espécies.

Envio: 08/11/2014

Nome: Eliedna

Cidade: Sao Miguel Do Guapore,Ro

Resposta:
Este é o efeito da rotação da Terra: à medida que o dia vai passando, a Terra está girando em torno de seu eixo e o Sol fica numa determinada posição. Em função disso, regiões diferentes da Terra, equivalentes às diferentes longitudes, são iluminadas pelo Sol em horários diferentes.

Envio: 21/10/2014

Nome: Espedito Rabelo Da Silva

Cidade: São Paulo

Resposta:
A variação do dia e hora de início das estações é sim cíclica. O Calendário Gregoriano que utilizamos foi projetado para seguir o Ano Trópico, ou seja, o intervalo de tempo entre dois inícios sucessivos de uma mesma estação climática, mas existem diferenças de ano para ano causadas principalmente pelas forças de maré que atuam entre a Terra, a Lua e o Sol. O efeito cíclico se dá porque o calendário introduz dias adicionais a cada 4 anos, subtrai um dia a cada 100 anos e soma um dia a cada 400 anos. A combinação destas regras produz um ciclo, como está ilustrado na figura neste link: http://en.wikipedia.org/wiki/Gregorian_calendar#Calendar_seasonal_error

Envio: 07/10/2014

Nome: Horacio Marques

Cidade: Campinas Sp

Resposta:
Este sincronismo não é coincidência e o sistema Terra - Lua não se formou assim. O mecanismo que levou a Lua à órbita síncrona são as fortes forças de maré entre ela e a Terra, que provocam as marés oceânicas na Terra. Estas forças agem de maneira assimétrica sobre os dois corpos e o efeito das mesmas é uma lenta desaceleração da rotação de ambos. Há 500 milhões de anos por exemplo, o dia na Terra era de 22 horas. Como resultado desta desaceleração, devido a uma propriedade física chamada Conservação do Momentum Angular, a Lua se afasta lentamente da Terra, cerca de 3,8 centímetros por ano. A Lua já chegou numa velocidade de rotação que é síncrona com seu período orbital em torno da Terra, e esta por sua vez num futuro distante, continuará a diminuir seu período de rotação até um mínimo, quando terá sempre a mesma face voltada para a Lua. Isso só vai acontecer em bilhões de anos, já no final do ciclo evolutivo do Sol. Em outra palavras, a órbita síncrona da Lua e resultado das forças que que agem no sistema de dois corpos Terra - Lua e são perfeitamente descritas pelas leis da dinâmica.

Envio: 17/09/2014

Nome: Luan Nascimento Lázaro

Cidade: Praia Grande

Resposta:
É possível observar as manchas solares mesmo a olho nu, se o Sol for observado bem junto ao horizonte, num dia de forte névoa ou nuvens ralas. Com um pequeno telescópio como o que foi utilizado por Galileo também é bem simples observar as manchas, basta colocar um filtro na frente do mesmo. Não temos a informação de que tipo de filtro ele teria usado, poderia ser um vidro escurecido por exemplo, mas em princípio nada impede tal observação. ATENÇÃO: não tente em hipótese alguma observar o Sol com filtros improvisados! Os danos ao olho podem ser muito graves e permanentes.

Envio: 12/07/2014

Nome: Kevin

Cidade: Caruaru, Pe

Resposta:
A superfície da Lua tem grande quantidade de poeira, resultante dos impactos de outros corpos ocorridos desde sua formação. Essa camada de poeira é muito macia e é muito fácil deixar pegadas nela. Além disso, como não há atividade atmosférica como ventos ou chuvas, essas pegadas (ou traços de rodas no caso dos veículos automáticos ou tripulados que já andaram por lá) permanecerão indefinidamente "impressas" no solo.

Envio: 10/07/2014

Nome: Fernando Augusto Godinho De Oliveira

Cidade: São Luís, Sp

Resposta:
Antes de mais nada, é importante esclarecer que em termos técnicos, "fase" é uma grandeza contínua que se refere a um ciclo qualquer. No caso da lua, as fases referem-se à fração iluminada do disco lunar, como é visto da Terra. Em termos técnicos, a fase pode ter qualquer valor entre zero, correspondendo a 0% do disco lunar iluminado pelo Sol até 100%, o que corresponde à Lua Cheia. Em termos tradicionais, divide-se esse ciclo em 4 partes, que também são chamadas de fases: a Nova se inicia quando a iluminação do disco está em 0% e vai até 50%, quando se inicia a fase Crescente. Esta vai até os 100% quando se inicia a fase cheia, que prossegue enquanto a fração iluminada vai diminuindo até 50% quando se inicia a Minguante, que vai até a fração iluminada voltar ao zero. Este ciclo é muito bem conhecido desde a antiguidade e dura 29,53 dias, assim sendo, é fácil calcular o dia e a hora em que a fração iluminada da Lua será 0%, 50% ou 100%, que é quando se dá a mudança de fase.

Envio: 10/07/2014

Nome: Felipe Eduardocora

Cidade: Rio De Janeiro

Resposta:
De fato, a Lua se originou da colisão de um grande corpo (batizado de Thea) com a Terra, cerca de 100 milhões de anos após a formação de nosso planeta. Os fragmentos dessa colisão formaram a Lua. Mas este processo de formação não impede a existência de atividade vulcânica na época inicial de consolidação do satélite. Na Terra, com centenas de vulcões ativos, o vulcanismo é um processo em desenvolvimento ainda hoje. Já na Lua o vulcanismo ocorreu no passado e se extinguiu há cerca de 3 bilhões de anos, porém as marcas deste período são bem evidentes na superfície lunar. As formações denominadas de "mares" são grandes derramamentos vulcânicos ocorridos entre 4 e 3 bilhões de anos atrás.

Envio: 05/05/2014

Nome: Javier

Cidade: Curitiba

Resposta:
A massa da lua é de 7.3477×10ˆ19 toneladas (um pouco mais de 73 quintilhões), o que corresponde a apenas 1,23% da massa da Terra.