Respostas

Você tem curiosidade sobre Astronomia? Envie sua pergunta a um astrônomo profissional através do formulário. As perguntas respondidas podem ser consultadas abaixo:

Envio: 10/08/2017

Nome: Fernanda Silva

Cidade: Ipatinga Mg

Resposta:
Porque a Lua gira em torno da Terra. Nem sempre ela está oposta ao Sol, quando a observamos aqui da Terra. Quando ela está oposta, temos a Lua Cheia. Mas quando ela está nas fases Minguante ou Crescente, sua posição relativa dela em relação à Terra e ao Sol permite que nós a observemos mesmo durante o dia. Claro que nunca dá para observar ela durante todo o dia, assim como a Lua Cheia é observada durante toda a noite, mas por algumas horas é possível sim.

Envio: 10/08/2017

Nome: Michele

Cidade: Praia Grande

Resposta:
O Sol tem 110 vezes o diâmetro da Terra. Assim, fazendo um modelo em escala, se a Terra tiver 2mm, o Sol terá 22 centímetros.

Envio: 10/08/2017

Nome: Ronaldo Rodrigues Dos Santos

Cidade: Taubaté

Resposta:
Os calendários de mudança das fases da Lua estão corretos sim. Eles indicam o dia e hora em que cada fase se completa. Por exemplo: o dia e hora mostrados no calendário para a Lua Minguante indicam o instante em que exatamente 50% do disco da Lua está iluminado pelo Sol. Mas claro que uns dias antes já está havendo a transição de Cheia para minguante. O mesmo vale para qualquer fase: o dia e hora da Lua Cheia indicam o instante em que observamos 100% do disco iluminado pelo Sol, mas quando ele está com 90% ou 95% iluminado, já percebemos a Lua como Cheia.

Envio: 05/08/2017

Nome: Angelo Compri

Cidade: São Paulo

Resposta:
A observação das fases da Lua não depende da localização do observador na Terra, depende apenas da fase em si. O ciclo das fases da Lua dura 29,5 dias, muito maior do que o período de rotação da Terra que é de 24 horas. Assim, observadores em lados opostos da Terra vêm sempre a mesma fase da Lua, ainda que em horários diferentes em cada local. Se a Lua cheia for observada em São Paulo se pondo na direção oeste as 6h da manhã, ao mesmo tempo outro observador no Japão observará a mesma lua nascendo no horizonte leste às 18h. Esse é o efeito da rotação da Terra. Como a Lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra, não importa o local da observação, a mesma face sempre será vista.

Envio: 19/07/2017

Nome: Semper Fi

Cidade: São Paulo

Resposta:
Primeiro vamos definir o que é "terminador". Esse termo define a fronteira entre a região iluminada e a região escura sobre o disco da Lua. Na verdade esse conceito não vale apenas para a Lua, vale para qualquer corpo parcialmente iluminado. Entendido isso, é fácil ver que a direção da fonte de luz (no caso da Lua, a direção do Sol) deve ser sempre perpendicular à linha do terminador. Essa ilusão de óptica faz com que às vezes tenhamos a impressão do Sol não estar na direção perpendicular à linha do terminador. Ela é causada pelo fato que vemos o céu como se ele fosse uma casca esférica visualizada de dentro, a "esfera celeste" como falava-se na antiguidade. Como temos essa visão "curva" do céu, sem um retículo desenhado no firmamento como num planetário por exemplo, na falta de referências nosso cérebro produz essa ilusão de curvatura, como se os raios de luz fizessem uma "curva" no céu para iluminar a Lua. Esse é um efeito puramente visual, caso pudéssemos desenhar as trajetórias dos raios de luz no céu, como se faz em um planetário, veríamos que são rigorosamente retas.

Envio: 12/07/2017

Nome: Jean Viegas Alves

Cidade: Brasilia-Df

Resposta:
"Hunters Moon" é um termo usado no hemisfério norte para descrever a Lua Cheia que ocorre no mês de outubro. É um termo que vem do folclore dos povos nativos americanos e se refere à necessidade de caçar animais para guardar provisões para o inverno: os índios usavam a lua cheia de outubro, quando ainda não está muito frio, para caçar bastante e acumular alimentos para o inverno. Sem dúvida que é totalmente falso o boato de que o Sol e a Lua cheia aparecem um ao lado do outro nesse momento! Isso é fisicamente impossível. Como em todas as luas cheias, o que ocorre é o Sol se pondo no oeste no início da noite enquanto a Lua Cheia nasce a leste.

Envio: 05/07/2017

Nome: Natalha Alves

Cidade: São Paulo

Resposta:
Essa é uma diferença sutil, que poucos notam, mas existe mesmo! A razão dessas diferenças é que a órbita da Lua não é sempre exatamente a mesma. Isso pode ser entendido melhor se pensarmos no ciclo dos eclipses por exemplo: se a órbita da Lua fosse sempre a mesma, haveriam eclipses a cada ciclo de fases de 29,5 dias. Ou então jamais eles existiriam. O plano da órbita da Lua em torno da Terra é inclinado de 5 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol, e esse plano orbital da lua se move, ainda que mantenha sempre sua inclinação. Essas variações, combinadas com o fato de que a órbita da Lua é elíptica e portanto sua distância à Terra varia ao longo do ciclo, resultam em pequenas variações na aparência da Lua. Procure na internet alguma animação sobre o tema "libração da lua" e você poderá visualizar essas variações.

Envio: 04/07/2017

Nome: Fernando A. Martins

Cidade: São Paulo

Resposta:
A estrela polar está na direção do polo norte celeste, que é a projeção no céu do polo norte terrestre. Estando na direção do polo, o movimento diurno do céu, que é consequência da rotação do nosso planeta, não pode ser visto na mesma, ela fica sempre na mesma posição no céu. Mas para entender o a ausência do movimento anual é preciso lembrar que as estrelas estão muito mais distantes que os 150 milhões de km que nos separam do Sol. Assim, se a Terra está de um lado ou do outro do Sol, a diferença angular na posição das estrelas, também chamada de paralaxe, é muito pequena e não pode ser percebida sem instrumentos. Claro que isso não vale apenas para a estrela polar, vale para todas elas: a posição das estrelas em relação aos polos celestes e ao equador celeste não mudam ao longo do ano.

Envio: 25/06/2017

Nome: Felipe Rodrigo

Cidade: Pinheiral

Resposta:
A Lua está em órbita estável em torno de nosso planeta desde que ambos se formaram, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Essa órbita é perfeitamente estável e a possibilidade de tal colisão é rigorosamente nula. Caso você queira fazer uma comparação com o asteroide que causou a extinção dos dinossauros, estima-se que ele tinha de 15 a 20 quilômetros de diâmetro e sua colisão causou a extinção de cerca de 75% das espécies na Terra. A Lua tem 3470 km de diâmetro! A colisão de um corpo com essas dimensões causaria o que se chama de "impacto esterilizante". A energia do impacto seria tão grande que a crosta da Terra se derreteria e nosso planeta voltaria a ser o que era logo que se formou: uma bola de material como ferro, óxidos e silicatos com temperatura na superfície de milhares de graus.

Envio: 29/05/2017

Nome: Semper Fi

Cidade: Caraguatatuba.

Resposta:
Sim, isso é possível. Como a distância do Sol (150 milhões de km) é muito maior que o diâmetro da Terra (12742 km), observadores situados em pontos diametralmente opostos têm alguns minutos para observar o Sol simultaneamente: um deles vê o bordo do disco solar sumindo no horizonte oeste e o outro vê o bordo do disco surgindo no horizonte leste. Além disso, existe o efeito óptico da refração atmosférica: como a camada de ar funciona como uma lente que distorce um pouco o feixe de luz do Sol próximo ao horizonte, o tempo de observação simultânea aumenta um pouco mais na prática.

Envio: 24/05/2017

Nome: Reynaldo A. C.

Cidade: Caraguatatuba

Resposta:
Não, isso não acontece nem para o Sol nem para a Lua. É uma impressão bem comum acharmos que o Sol (ou a Lua) tem diâmetro aparente maior quando está próximo do horizonte, mas esse efeito é uma mera ilusão de óptica. Essa sensação se deve ao fato que, próximo do horizonte, existem referências visuais para compararmos o diâmetro aparente do astro, tais como prédios, árvores ou um morro. No alto do céu não existe essa referência e nossa tendência é imaginar que ele tem diâmetro aparente menor.

Envio: 26/04/2017

Nome: Rafael Oliveira

Cidade: Sete Lagoas

Resposta:
É difícil mas não é impossível ver o Sol e a Lua cheia simultaneamente. É difícil porque, nessa configuração, a Terra está entre o Sol e a Lua, portanto nós daqui da Terra vemos todo o disco da mesma iluminado "por trás". Mas esse alinhamento raramente é perfeito, alias, quando ele é perfeito tem-se um eclipse lunar. Se o observador estiver num lugar ao norte do círculo polar ártico ou ao sul do círculo polar antártico (ou seja, a mais de 66,5 graus da linha do equador) é possível ver a Lua cheia e o Sol simultaneamente no céu quando for verão no respectivo hemisfério.

Envio: 12/04/2017

Nome: Rodrigo

Cidade: Magé

Resposta:
Este é um problema clássico de mecânica, todos os estudantes de física são apresentados a ele num certo momento. A resposta, desprezando as perdas por atrito, é que o objeto aceleraria até o centro da Terra e depois iria desacelerando até chegar no outro lado, depois cairia de volta e o movimento se repetiria. Este é um caso clássico de oscilador, o objeto ficaria oscilando entre um extremo e outro da trajetória.

Envio: 05/04/2017

Nome: Ronaldo Moraes

Cidade: Curitiba Paraná

Resposta:
Para obter a velocidade de rotação do nosso planeta em um ponto qualquer da Terra, basta multiplicar a velocidade no equador pelo cosseno da latitude. Se você está por exemplo em Curitiba/PR, cuja latitude é 25 25'40", vemos com auxílio de uma calculadora que o cosseno deste ângulo é 0,9031, portanto a velocidade de rotação será 1670 x 0,9031 = 1508 km/h

Envio: 09/03/2017

Nome: Ariel Inocêncio

Cidade: Campinas - Sp

Resposta:
Não, ao contrário! A rotação da Terra está diminuindo em consequência do lento afastamento da Lua, que é em torno de 2,5 cm por ano. Esse afastamento é consequência das forças de maré entre a Terra e a Lua. Não existem mecanismos físicos que acelerem a rotação de forma permanente, apenas mecanismos transitórios como grandes terremotos, porém eles não são suficientes para compensar a contínua diminuição da rotação pelo afastamento da Lua.